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Ao contrário do que a maioria dos críticos tem falado por aí, “Dupla Explosiva” não é um filme ruim. Pelo contrário, gostei do que vi. É claro que o roteiro do filme não é lá essas coisas por se tratar de uma história bem simples. Mas quem quer um bom filme de ação, nem se preocupa tanto com isso, não é mesmo?
A narrativa do longa gira em torno do principal guarda-costas do mundo que possui um novo cliente: um assassino de aluguel que precisa testemunhar na Corte Internacional de Justiça. Por anos eles estavam em lados opostos de um tiro, mas agora eles estão presos juntos. Eles precisam colocar as diferenças de lado para chegarem ao julgamento a tempo.
Deixando essa historinha de lado, temos diversos pontos positivos na produção. O primeiro deles são as interpretações dos atores principais. A química entre Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson é muito boa e nos proporciona momentos de muita diversão. É que as situações vividas por eles e os diálogos entre os dois possuem elementos cômicos capazes de nos fazer rir, mesmo sendo exagerados algumas vezes.
Infelizmente o restante do elenco não acompanha a mesma pegada. Acredito que não pela capacidade dos atores já que temos nomes famosos como Gary Oldman e Salma Hayek que são nomes bastante respeitados na sétima arte, mas que ficam bem escondidos em seus papéis. Pelo menos temos Elodie Yung, mesmo sendo coadjuvante, atuando melhor que na série “Os Defensores” na qual ela interpreta a Elektra.
E por fim temos o ponto mais positivo do filme que é a ação constante ao longo da narrativa. Pra quem gosta do gênero, é um prato cheio. O longa é recheado de cenas com muita perseguição e a maioria em alta velocidade, "tiro, porrada e bomba"! Soma-se a isso bons efeitos visuais e uma ótima direção de Patrick Hughes.
Nota 7
