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04/12/2019 às 13h04min - Atualizada em 04/12/2019 às 13h04min

Medo Profundo: O Segundo Ataque

KELSON VENÂNCIO
Filmes de tubarões sempre me atraem desde quando ainda era criança e assisti inúmeras vezes o clássico do Steven Spielberg na década de oitenta. Mas por mais que eu goste de assistir boas produções sobre este predador temido dos mares, nem sempre isso acontece. É que surgem muitas bombas cinematográficas por aí.

Medo Profundo: O Segundo Ataque é a continuação de um bom filme de 2017. Porém, com uma história totalmente diferente daquela e o único personagem semelhante é o tubarão. Desta vez, um grupo de cinco amigas aventureiras viaja até uma região para conhecer as ruínas de uma cidade subaquática. No entanto, durante o passeio pelo fundo do mar, elas descobrem que não estão sozinhas e os verdadeiros "moradores" do local não estão muito satisfeitos com as visitas.

O roteiro do filme é simplesmente isso que você leu na sinopse. O resto é um bando de adolescentes presas numa espécie de labirinto aquático tentando fugir de um tubarão branco gigante. Mas o pior é que esse predador é como se fosse um zumbi, já que é tão pálido e cheio de cortes e cicatrizes que parece que ressuscitou dos mortos. Pra piorar o bicho ainda é cego porque vive nesta "cidade aquática" no meio de cavernas marítimas.

Quatro patricinhas fechadas em túneis cercadas por um tubarão zumbi e pronto. Este é o resumo do filme. Mas se pelo menos o longa tivesse mais ação, quem sabe sairia um "caldo" dessa premissa nada interessante né? Porém isso não acontece. O tubarão é um mero coadjuvante que aparece muito pouco na tentativa de assustar o público, o que também funciona muito mal, com uma direção fraca e edição preguiçosa.

O filme te dá mais agonia porque é claustrofóbico, já que elas estão presas debaixo d'água, do que medo do rei dos mares. E as atuações também são horríveis, o que deixa os apenas 90 minutos de projeção parecendo uma eternidade. Tomara que o Spielberg nunca veja isso!
 
Nota 3


*Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.






 
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