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20/11/2019 às 08h30min - Atualizada em 20/11/2019 às 08h30min

O Exterminador do Futuro

KELSON VENÂNCIO
Foto: Divulgação

Não é segredo que sou apaixonado por esta franquia que me encantou desde quando eu era criança. Foi na década de 80 que comecei minha vida de cinéfilo ao assistir um excelente filme de ficção científica com muita ação, bons efeitos e maquiagem e acima de tudo uma história complexa e interessante. E tudo isso logo veio acompanhado de uma sequência melhor ainda e de tirar o fôlego. Os dois ótimos filmes são méritos do cineasta James Cameron, que infelizmente depois de “Julgamento Final” saiu do projeto.

Depois disso foram feitos mais três filmes sobre a história envolvendo os robôs exterminadores. Alguns ruins, outros regulares. Agora, finalmente Cameron volta à franquia com "Destino Sombrio" e traz de volta a atriz Linda Hamilton, além do T-800 Arnold Schwarzenegger. E ele, como produtor, decidiu apagar todas as sequências feitas depois do segundo longa. Passou uma borracha na memória dos fãs e a história agora se passa depois do Julgamento Final.

E isso funciona muito bem. Temos desfecho completamente diferente daqueles que vimos nos filmes feitos sem Cameron. E como eu particularmente não esperava nada desse filme, ele me surpreendeu. Pensava, pelo trailer, que os efeitos especiais seriam ruins. Mas são ótimos, mesmo sabendo da presença constante dos "bonecões" feitos em CGI.

A trama te prende bastante, mas nesse ponto falta originalidade. Tive a impressão de estar vendo o mesmo filme que vi quando garotinho. A história é bem parecida com a do primeiro filme. Mas tem um desfecho diferente, o que compensa no final.

O pior do filme, infelizmente foi como colocaram o personagem de Arnold de volta na narrativa. É algo que beira o ridículo. Algo difícil de engolir. Mas quando você digere, o filme volta a ficar legal. E a partir daí parte para uma conclusão que satisfaz.

"Destino Sombrio" está longe de ser como os dois primeiros filmes, mas com certeza é melhor que "Gênesis" e dependendo do gosto de cada um, melhor também que "A Rebelião das Máquinas" e "A Salvação".

Nota 7

*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.










 

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