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22/09/2019 às 14h00min - Atualizada em 22/09/2019 às 14h00min

O Pet e o celular

JOÃO BOSCO

Hoje, no Brasil, só a garrafa Pet compete com o celular. Pet e celular estão em todo lugar. Na cozinha, na sala, no banheiro, no ônibus, no metrô, na escola, nos templos, onde você imaginar tem alguém com um celular. Eu imagino agora alguém a visitar alguém num presídio: onde ele esconde o celular? Celular é quase onipresente. O Pet também. Na rua, no terreno vago, no rio, nas represas, nas matas, nos jardins, nos quintais, tem Pet onde você possa imaginar. Eu imagino agora um dependente químico na madrugada fria abraçado com um pet. O que nele pode-se levar? O Celular se transformou num objeto de lazer: ora tela de tevê, ora é a tela de computador: cálculos, textos, novelas, filmes, músicas, notícias, puro capitalismo. Já o Pet, depois de recipiente, puro idealismo, pura bobagem. Já fizeram um barco de Pet, uma casa e inúmeros ornamentos, só não fazem a devida reciclagem. Na contramão das finalidades, Pets e celulares têm lugar comum: são vorazes destruidores do meio ambiente.

*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

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