O WhatsApp completou, neste ano, exatamente uma década de existência. Eu, resistente, levei mais da metade do tempo para aderir. Mas se me perguntarem o que acho dele, digo: legal, excelente, bom demais. E daria como exemplo um grupo do qual faço parte. O forte nele é compartilhamento de vídeos/textos. Lá tem o A que o negócio dele é só pornografia e bizarrice sexual; temos V que só compartilha política; X: só violência; M: espiritualidade; B: só futebol; D é vida animal; G: autoajuda; o E compartilha desenvolvimento tecnológico; D é da área comportamental; C: receitas deliciosas; o W: excentricidades; o N: socialite; o O gosta de músicas; P é pela legalidade; I é fascinado pelo mundo animal; R: natureza selvagem; o G: pobreza; L: riqueza; M: sabedoria popular; X: genialidade! Enfim, o meu grupo é a própria natureza humana. Participam, também, aqueles que criticam postagens, mas não saem do grupo de modo algum. Me faz lembrar Caymmi: “Quem não gosta de WhatsApp, bom sujeito não é, é ruim da cabeça, ou doente de ‘fé’”.
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