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19/09/2018 às 10h54min - Atualizada em 19/09/2018 às 10h54min

'O Predador'

KELSON VENÂNCIO
Foto: Divulgação
Uma perseguição entre naves alienígenas traz à Terra um novo predador, que acaba sendo capturado por humanos. Antes disso, ele tem seu capacete e bracelete roubados por Quinn McKenna (Boyd Holbrook), um atirador de elite que estava em missão no local onde a nave caiu. A bióloga Casey Brackett (Olivia Munn) é então chamada para examinar o ser recém-descoberto, mas ele logo consegue escapar do laboratório usado como seu cativeiro. Ao tentar recapturá-lo Casey encontra McKenna, que está em um ônibus repleto de ex-militares com problemas. Juntos, eles buscam um meio de sobreviver e, ao mesmo tempo, proteger o pequeno Rory (Jacob Tremblay), filho de McKenna, que está com os artefatos alienígenas pegos pelo pai.

A premissa desse sexto filme da franquia “O Predador” é atrativa e de certa forma agrada, ao contrário de outros que tivemos por aí desde o melhor deles que é o original de 1987 estrelado por Arnold Schwarzenegger. É que este monstro alienígena vem nos metendo medo desde a década de oitenta, mas de certa forma já não era mais o mesmo. Agora resolveram criar um predador híbrido maior, mais forte e mais inteligente o que com certeza deixa os fãs bastante curiosos para saber o resultado final dessa nova ideia.

Quem vai ao cinema assistir um filme dessa série com certeza quer ver um longa recheado de muitas cenas de ação, cheias de carnificina, com sequências de tirar o fôlego e o suspense provocado pelos métodos de caça usados pelo temível alienígena. Se você tiver estas expectativas, com certeza vai pelo menos gostar do que irá assistir. A nova produção entrega tudo isso ao público. O filme tem também uma ótima maquiagem, fotografia de qualidade e bons efeitos especiais.

Mas o que mais agrada em “O Predador” é sem dúvida o trabalho do elenco. As atuações são excelentes, até mesmo dos mais coadjuvantes. Os "Lunáticos" que é uma espécie de Esquadrão Suicida que se junta para combater o bicho é sem dúvida uma atração à parte. A química entre os atores integrantes desse grupo é muito boa. Cada um tem uma característica peculiar que nos faz guarda-los na memória. Sem contar que são bons de papo, doidões e soltam boas piadas durante os diálogos.

É claro que nem tudo é tão bom assim. O filme traz exageros que incomodam. Os cachorros ETs por exemplo são ridículos e nem sei por quê estão no filme. Quando aparecem em cena pela primeira vez é como se fossem devorar todo mundo, o que não acontece. Pelo contrário, acabam se tornando motivo de chacota. O próprio "hiper, mega, super, power, Predador 2.0" que no início aparece como um ser superior e brutal, vai se tornando meio "bobinho" no final da projeção. Sem contar o equilíbrio incrível que os "mocinhos" têm em cima de uma nave em movimento e totalmente desgovernada no terceiro ato do longa.

Mas, se você conseguir engolir estes detalhes, vai sair da sala de projeção satisfeito com o filme. E para quem achou que o Predador gigante era a última versão moderna deste personagem, vai ficar satisfeito (ou não) com o que acontece na cena final. Vamos aguardar o futuro Predador e ver até onde chegam com tanta imaginação.

Nota 7
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