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26/07/2018 às 09h26min - Atualizada em 26/07/2018 às 09h26min

Comodismo

FLÁVIO RICCO | COLUNISTA
Esse assunto do “Vídeo Show” já deu... O programa continua em dificuldades e só Deus sabe até quando as mudanças mais recentes irão resistir. Mas meio que deixando ele de lado, fazendo valer apenas as suas consequências, é interessante ver uma Globo insatisfeita, tentando a todo custo virar esse jogo. E, de tanto errar, correndo até o risco de um dia vir a acertar. Um inconformismo inteiramente salutar, que passa longe das outras emissoras, já inteiramente adaptadas à condição de derrotadas. Um estado de tão absoluto comodismo, que se estabeleceu a vice-liderança como o limite máximo a ser alcançado. Não existe nunca a determinação de ganhar, mas só e o sempre presente medo de perder. Tudo bem diferente do que acontecia lá atrás, quando Tupi, Record e Excelsior se engalfinhavam pelo primeiro lugar. E não há nem por parte das suas lideranças qualquer cobrança maior. O comodismo é absoluto. Henry Ford, quando cismou com a construção do motor V8 numa peça só, indo contra os pareceres dos seus engenheiros, determinou que eles não se dedicassem a outra coisa na vida a não ser isso. Ficou em cima deles por muito tempo. Um dia o motor surgiu.

TV Tudo
Vira bagunça
O “Fofocalizando”, percebe-se, resolveu assumir o lado de “Casa dos Artistas”. Todo mundo fala ao mesmo tempo e o telespectador, coitado, fica sem entender coisa nenhuma. Faz falta um apresentador, alguém pra botar um pouco de ordem.
E outra
Está na hora de parar o conflito Mara versus Lívia Andrade. Pode até não existir maior afinidade ou nenhuma simpatia entre as duas, mas é um assunto que já deu. Passa a sensação de desordem ou incapacidade de inventar outra coisa.

Juba e Lula
O cineasta Pedro Amorim foi convidado para dirigir “A última aventura”, com Kadu Moliterno e André di Biasi resgatando os personagens Juba e Lula. Tudo providenciado e combinado. Agora só está faltando o principal: dinheiro. A tal captação de recursos.

Segredo
Ainda é difícil calcular o número de trabalhos em produção para o GloboFlix, porque o Grupo Globo pretende fazer um grande lançamento. Mas a maioria das séries está entregue a produtoras independentes, incluindo a antecipada neste espaço, “As Mulheres de Gaya”, que será tocada pela Maria Farinha Filmes.

C´est fini
Helga Nemeczyk, a convite de Cláudia Raia, passa a integrar o elenco do musical “Chaplin”, a partir de agosto, no Tomie Ohtake, em São Paulo. Aliás, o trabalho do Jarbas Homem de Melo e de todo elenco é digno do maior reconhecimento.
Então é isso. Mas terça-feira tem mais. Tchau!
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