Recepção deve ser uma das armas do time para tentar controlar a equipe carioca I Foto: Eliezer Esportes/Praia ClubeLíder isolado e com 100% de aproveitamento na Superliga Feminina de Vôlei, o Dentil/Praia Clube tem pela frente nesta sexta-feira (20) o Sesc RJ/Flamengo pela 13ª rodada da competição. O jogo acontece às 21h no Ginásio Tijuca, na capital carioca, com transmissão ao vivo do canal SporTV.
Para o treinador Paulo Coco, o elenco praiano não se ilude com a tabela e os últimos resultados conquistados pela equipe uberlandense. O adversário carioca está na 7ª posição na Superliga, mas deve endurecer o confronto para ficar na zona de classificação para os playoffs.
"Sabemos que os adversários vão crescer. O Sesc jogou em Uberlândia sem sua principal jogadora, e isso também aconteceu contra outros adversários. A gente foca no nosso time e no que a gente tem que melhorar, a maneira que a gente tem que conduzir. É ter o pé no chão porque ainda tem muita água para rolar. Tem o 2º turno todo pela frente, é pensar em crescimento, evolução e equilíbrio", disse.
Ainda de acordo com Coco, o Praia Clube tem sentido a retomada dos jogos após o recesso do campeonato no fim de 2022. Nas duas primeiras semanas de janeiro, as praianas tiveram um calendário mais apertado, com dois jogos por semana. Agora, com a retomada gradual do temporada, o comandante espera ter mais tempo para treinar e recuperar as atletas fisicamente.
"A partir de agora a gente entra num ritmo de melhora física. Precisamos estar bem firmes. Agora serão semanas com uma partida, uma possibilidade de treinar mais um pouco, ajustar o que precisa ajustar. Tivemos uma queda física com o desgaste dos jogos e pouco tempo de treinamento. Agora é uma retomada para os playoffs", avaliou.
DESAFIO
Em coletiva de imprensa, a líbero Suelen afirmou que não espera jogo fácil no Rio de Janeiro nesta sexta. Segundo a jogadora, a tática do Sesc RJ/Flamengo deve focar na potência dos saques para atrapalhar a recepção do Praia Clube.
"Nós sabemos que vai ser uma partida muito difícil, principalmente jogando na Tijuca. Elas estão numa crescente, temos que ficar ligados. A gente sabe o que todas as equipes fazem contra a gente, que é sacar forte para tentar tirar as nossas centrais. Não vai ser nada fácil lá dentro, vai ser um jogo muito difícil", disse Suelen.
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