Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90
03/09/2017 às 05h32min - Atualizada em 03/09/2017 às 05h32min

Uberlândia 129 anos

ADRIANO ZAGO* | LEITOR DO DIÁRIO

Comemoramos, no dia 31 de agosto, os 129 anos de nossa cidade. É com muita alegria e satisfação que tenho a honra de escrever sobre a grandiosidade de nossa terra e do nosso povo. Seu passado histórico, seu presente vivificado e seu futuro que esperamos construir de maneira socialmente justa para que venha a ser amplamente venturoso e sustentável.

Ouso, inspirado na vasta galeria de gerações de homens e mulheres talentosos que Uberlândia produziu, dizer que conhecer o passado nos proporciona compreender o presente e planejar o futuro. Os primórdios da História da região do Triângulo Mineiro remontam à entrada de Anhanguera (1682) em demanda à Goiás e Mato Grosso em busca de ouro e prata.

Os primeiros entrantes estabeleceram-se no município de Uberlândia por volta de 1820, com fazendas de agricultura e pecuária, através da concessão de sesmarias feitas pelo príncipe regente Dom João VI e, posteriormente, D. Pedro I. As famílias agraciadas foram: Pereira da Rocha; Alves Resende; Martins Ribeiro; Alves Rabelo, Carneiro das Neves.

O primeiro impulso desenvolvimentista se deu ainda no final do século XIX com a Estrada de Ferro Mogiana (1895), a construção da Ponte Afonso Pena (1910) e a criação da Cia. Mineira de Autoviação Intermunicipal (1912). A ligação de estradas (Udi/GO/SP/MT) possibilitou a Uberlândia o exclusivismo do movimento agrícola e comercial entre estas regiões e colocou o município como entreposto comercial: base da sua economia até os anos 1960.

O segundo impulso abrange as décadas de 1960 a 1980 com a implantação de uma Comissão Permanente de Defesa dos Interesses de Uberlândia (1959); do Conselho de Administração e Planejamento Industrial (1963), da Inauguração do Distrito Industrial (1965) e da sua segunda etapa a partir de 1980.

A remodelação urbanística; os projetos tecnópolis e do polo moveleiro; a modernização das telecomunicações; implantação do Call Center; diversificação do ensino superior; expansão da rede hoteleira e o turismo de negócios marcam a terceira fase que coincidem com o final do século XX e início do XXI.

Há que se avançar mais. É necessário que ao lado do crescimento vertiginoso pelo qual passa o município, a qualidade de vida seja a prioridade das novas gestões da administração pública. Essa nova etapa pressupõe investimentos no ser humano, como: melhoria do transporte urbano, celeridade no atendimento à saúde, maior acesso aos bens culturais e, a criação de áreas de lazer, sobretudo nos bairros periféricos.

O nosso tempo atual herdou das gerações passadas as conquistas e realizações que vão compondo os elos da corrente histórica que proporcionarão às futuras gerações de uberlandenses e uberlandinos (expressão cunhada pelo querido e saudoso jornalista Luiz Fernando Quirino que tanto amou esta terra) a construção de um legado contínuo e duradouro.

O que queremos para esta cidade que nos dá a vida, o sustento, o trabalho? O que queremos para nós e nossos filhos? Façamos estas perguntas e procuremos respondê-las em nossas ações como cidadãos e cidadãs que vivem nessa terra.

Neste cenário, é fundamental destacar a importância da Câmara Municipal de Uberlândia, que tem participado ativamente dos rumos que a cidade tomou, desempenhando rigorosamente suas atribuições legais de elaborar leis de interesse coletivo, fiscalizar e assessorar o Poder Executivo a colocar em prática suas ideias em prol do bem-estar da população.

E, ao falarmos em futuro, desejo à nossa cidade e ao nosso povo progresso constante. Que sejam boas razões para comemorarmos!

Minha gratidão. Parabéns, Uberlândia, “glória da minha afeição”!

(*) Advogado e vereador

Leia Também »
Comentários »
Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90