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16/12/2023 às 08h00min - Atualizada em 16/12/2023 às 08h00min

A música, a arte e o lúdico despertam a beleza da singularidade

SE MANCA!, por Igor Castanheira

SE MANCA!, por Igor Castanheira

O jornalista Igor Castanheira traz seu olhar sobre temas relacionados a inclusão e acessibilidade.

IGOR CASTANHEIRA
Eu gosto de refletir sobre a vida, também busco me compreender a partir das histórias que ouço, leio ou conto. Esse movimento traz inquietude e a certeza que sabemos tão pouco que tenho mudado algumas percepções e olhado para as mesmas situações que sempre me acompanham de forma diferente.

Com mais leveza, menos obrigatoriedade e muita alegria, estou exercitando a arte de ouvir, controlando a minha ansiedade, ao menos tentando, percebo que somos menores que um átomo e que sempre sonhamos ser maiores do que precisamos.

Vivenciando experiências incríveis, em uma semana, estive envolvido em dois mundos que me acolhem e, que dentro deles tendo me encontrar. Com o auxílio da arte, o lúdico esteve presente e o mundo real se transformou.

A dança, o teatro, a literatura e a música estiveram muito próximas e despertaram brilhos, novos sonhos e uma tranquilidade que não consigo explicar. Seja por meio de crônicas, ou encantado com a magia de Natal, que está aí, posso dizer que gostaria de abraçar o planeta, mas também quero desfrutar de cada paisagem que encontro, quero acolher as pessoas no caminho, contar ótimas histórias e, quando for preciso, poder olhar para trás, sorrir para o meu passado e também ser acolhido nas minhas raízes.

Não saber o que o futuro nos guarda é a melhor dádiva que temos, pois se soubermos como tudo vai ser, não aproveitamos o único momento que temos. Ao contar uma história de uma pessoa feliz com a sua singularidade, me fez finalmente enxergar beleza na minha.

A certeza de não estar sozinho e a convicção que é muito melhor viver em um mundo que podemos criar e, sim, também ser abraçado pelo planeta, me tranquiliza e o meu presente se torna o meu lugar seguro.

Protegido por um sentimento de gratidão, deixo um enorme beijo a todos os encontros que tenho e que fazem parte desta história singular. A felicidade de se conhecer único é libertador, mas compreender que não estou sozinho, realmente é o melhor presente que poderia ter neste ano.

Desejo que você encontre a sua felicidade e também se enxergue lindo pelo o que te faz único, portanto, singular.

 
*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
 
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