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14/02/2023 às 08h00min - Atualizada em 14/02/2023 às 08h00min

Torneiro de verão bate recorde

ALBERTO GOMIDE
Foto: Divulgação
O 8º Torneio de Verão promovido pelo Tangará Park Club teve sequência no domingo (12) com a disputa da modalidade Truco. Com participação de dezenas de duplas, a disputa se estendeu ao longo do domingo, inclusive com duplas mistas, mostrando a integração do associado e familiares com o evento. Ao final do torneio, a dupla campeã foi João Wellington e Alessandra Paula, que venceu a dupla Leandro Rodrigues e Osaias Martins Ribeiro, terminando com uma verdadeira festa durante a premiação. Na foto, o ginásio lotado pelas duplas, com um domingo de muita vibração ao longo das disputas.

Até agora foram disputadas duas modalidades: a primeira disputa foi de Ping Pong, que teve como campeão Lucas Neves de Paiva, e vice-campeão Laudelino Lopes da Silva, e anteontem o Truco. Algumas modalidades não aconteceram nas datas anteriormente marcadas devido à chuva, com novas datas para a sequência do Torneio de Verão. O Tênis foi adiado para o dia 12 de março; a Peteca para o dia 5 de março; e a Sinuca para o dia 26 de fevereiro, com apoio da empresa Frank Sinuca. No próximo domingo (19) não haverá disputa pelo Torneio de Verão, devido ao feriado prolongado de Carnaval. 

O diretor de esportes Carlos Gomes dos Santos, o Carlão, informou ainda que vai abrir inscrições para a 15ª edição da Copa Empresas de Futebol Soçaite, com início previsto para o mês de maio. Carlão acrescentou que está trabalhando para organizar um racha de futebol de campo aos domingos pela manhã para o associado. O interessado se inscrever numa lista para participar do racha, que tem a proposta de ser permanente para os sócios. Os times serão formados por ordem de chegada dos jogadores. 

O BOLSA ATLETA 
E AS CONQUISTAS 


O Ministério do Esporte, através da ministra Ana Beatriz Moser, ex-jogadora de vôlei, já instituiu a Chamada Pública para seleção de atletas de modalidades dos programas olímpico e paralímpico a serem beneficiados pelo Programa Bolsa Atleta, referentes aos eventos ocorridos em 2022. 

Os interessados precisam cumprir com as exigências em relação às fases dos pleitos, aos procedimentos de inscrição e aos critérios objetivos para concessão dos respectivos benefícios. Vale ressaltar que a cidade de Uberlândia tem um razoável número de atletas e paratletas candidatos ao benefício. 

O governo brasileiro mantém, desde 2005, um dos maiores programas de patrocínio individual de atletas no mundo. O público beneficiário são atletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas. Desde 2012, com a Lei 12.395/11, é permitido que o candidato tenha outros patrocínios, o que propicia que atletas consagrados possam ter a bolsa e, assim, contar com mais uma fonte de recurso para suas atividades. 

O dinheiro é depositado em conta específica do atleta na Caixa Econômica Federal. A prioridade é para atletas de esportes que compõem os programas dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos. Em seguida, o benefício se destina a atletas de modalidades chamadas não olímpicas – que compõem o programa dos Jogos Pan-Americanos e outras que não fazem parte dessas competições.

O Bolsa Atleta atende atletas que tenham obtido bons resultados e sem necessidade de intermediários. Basta que cumpra os requisitos, mantenha-se treinando e competindo e alcance bons resultados nas competições qualificatórias indicadas pelas respectivas confederações. A principal prestação de contas do atleta ao governo e à sociedade é a obtenção de resultados expressivos nas disputas. 

O impacto da Bolsa Atleta foi comprovado mais uma vez nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, disputados em 2021. Na edição olímpica, 19 dos 21 pódios do país (90,45%) tiveram a presença do Bolsa Atleta. A conexão entre os medalhistas e os repasses federais não esteve presente apenas no ouro do bicampeonato olímpico do futebol, porque o masculino não integra o Bolsa Atleta, e na prata de Rayssa Leal, no skate street, porque a jovem de 13 anos ainda não tinha idade suficiente para integrar o programa, cuja adesão é possível a partir dos 14 anos. Ao todo, foram seis ouros, cinco pratas e oito bronzes com atletas contemplados pelo programa executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Já nos Jogos Paralímpicos, na campanha mais vitoriosa do Brasil na história, a digital do Bolsa Atleta esteve em 68 das 72 medalhas obtidas pelos atletas nacionais, ou 94,4% do total. Vinte dos 22 ouros foram conquistados por bolsistas, assim como 18 das 20 pratas e os 100% dos 30 bronzes. Entre as 20 medalhas de ouro obtidas por bolsistas, 18 vieram de integrantes da categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta. 



*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
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