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23/07/2022 às 08h00min - Atualizada em 23/07/2022 às 08h00min

Dia Mundial do Cérebro

TÚLIO MENDHES

Ontem, sexta-feira, 22 de julho, foi celebrado o Dia Mundial do Cérebro. E por ser um assunto extremamente importante, foi o que escolhi para nosso tema de hoje. Vamos lá?

 

O Dia Mundial do Cérebro foi instituído pela Federação Mundial Neurologia (FMN) que determinou o dia 22 de julho, data que marca o surgimento da FMN, em 1957. Portanto, foi só em 2014, que o marco passou a ser celebrado objetivando a conscientização e promoção da saúde do cérebro.

 

Pois bem... agora que sabemos o motivo de lembrarmos desse dia, é hora de falar um “cadin” sobre as características e um resumo que se espera do e para o cérebro. É comprovado e de nosso conhecimento que o cérebro é um órgão vital único no corpo humano que não pode ser substituído. Ciente disso, a Federação Mundial de Neurologia (FMN) afirma que as doenças e condições que afetam nosso cérebro, são as que mais deixam pessoas com deficiências. Entre as condições mais frequentes que causam dano cerebral, estão o acidente vascular cerebral (AVC), a epilepsia, o traumatismo craniano e espinhal e a enxaqueca. Por outro lado as doenças menos frequentes são a esclerose múltipla, a esclerose lateral amiotrófica e as encefalopatias crônicas não progressivas (anteriormente conhecidas como paralisia cerebral).

 

Em outras palavras, o cérebro é o órgão mais surpreendente e complexo do corpo humano. Ele tem cerca de 10 bilhões de conexões entre neurônios, que nos ajudam a ler, escrever, observar, aprender, planejar, pensar, ter sentimentos e desenvolver sentimentos, movimentar e resolver problemas diariamente. Ele é como uma central elétrica que está conectada através de seus nervos periféricos com todas as partes do corpo. Ele controla e regula todas as funções corporais. E é exatamente por isso que precisamos nos manter informados sobre as recomendações, pesquisas, estudos e afins, para conseguirmos hábitos saudáveis, preservando esse órgão tão essencial às nossas vidas.

 

Entendemos o sistema nervoso como um todo em funcionamento. O cérebro funciona e existe graças às suas conexões com todo o corpo e é o único órgão que não pode ser substituído. O cérebro pode e deve ser exercitado. Raciocinar, pensar, desenvolver e manter o corpo funcionando. Todas estas funções são exercidas pelo cérebro, por isso mantê-lo ativo é tão importante. A prática da ginástica cerebral desenvolve habilidades, aprimora as funções cognitivas e contribui para a qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas sofrem com doenças neurológicas.

 

Esse ano, o lema da conscientização foi “Saúde do cérebro para todos”. A FMN chama atenção especial para a data, porque considera que nosso cérebro continua sendo desafiado por pandemias, guerras, alterações climáticas e muitos outros fatores que têm impactado o ser humano a nível mundial.

 

Outra coisa que ficou bem focada pela FMN: A saúde do cérebro é vital para o nosso bem-estar mental, social e físico; Muitas doenças cerebrais podem ser evitadas; Apoio, porque são necessários esforços mundiais para se conquistar uma saúde cerebral ideal; Educação, a fim de popularizar o que se sabe sobre o tema; Acesso equitativo a recursos, tratamento e reabilitação.

 

O cérebro é "o ícone" para entender o sistema nervoso, presente em todo o corpo, ele também é a base biológica do nosso ser: o que somos, o que pensamos e o que sentimos, tudo passa por ele. O cérebro é a nossa principal fonte de adaptação como seres vivos ao ambiente

 

Concluindo... O treinamento cognitivo para deixar o cérebro em boa forma consiste em desafiar as próprias habilidades cognitivas como a memória ou a atenção, por exemplo, estudar ou incorporar novos aprendizados estimula essas habilidades.

 

Ficou claro que, na medida em que estimulamos nosso sistema nervoso, geramos redes, conexões mais sólidas. Pessoas com maior treinamento cognitivo, ao longo da vida, estariam em "melhores condições" para enfrentar distúrbios de memória relacionados à idade ou a patologias como a doença de Alzheimer que já falei aqui no “Papo Saudável”. A prática de atividades cognitivas, como a ginástica cerebral, uma alimentação balanceada, ingestão de água, a prática de exercícios físicos e uma boa sociabilidade são os ingredientes principais para garantir uma qualidade de vida ao nosso cérebro.

 

Por hoje é isso... Ah deixo a dica de um bom exercício para seu cérebro é acompanhar os assuntos abordados aqui todos os sábados. Até logo!

 

*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

 
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