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24/06/2022 às 08h00min - Atualizada em 24/06/2022 às 08h00min

Ensino bilíngue ganha espaço na hora de aprender outro idioma

Por Vanessa Firmino, gerente da Casa Thomas Jefferson em Uberlândia

As transformações provocadas pela globalização e o surgimento de novas profissões mudaram a forma de enxergar a importância do aprendizado do inglês na vida de um indivíduo.  Ter o idioma no currículo deixou de ser algo de luxo para ser necessário. E quanto mais cedo iniciar os estudos maiores são as oportunidades no futuro.

 

Isso porque o ensino bilíngue oferece uma imersão maior no idioma e  várias formas de abordagens. Uma delas é Content and Language Integrated Learning (CLIL) – Ensino Integrado de Língua e Conteúdo, que é totalmente inédito, principalmente, nas escolas de idiomas.  Atualmente, essa abordagem é usada no mundo todo, pois une as matérias escolares (Matemática, Estudos Sociais, Ciências, Artes, etc) ao aprendizado de uma língua adicional, no caso o inglês. "Com essa nova abordagem, os alunos, principalmente as crianças que estão iniciando a escolaridade, não têm aula de inglês, e sim aulas em inglês", explicou a gerente da Casa Thomas Jefferson  em Uberlândia, Vanessa Firmino.

 

Ainda segundo a gerente, essa abordagem é a mais indicada para o ensino bilíngue, já que a integração incentiva os alunos a aprenderem de forma autônoma e participativa, a partir de conteúdos variados, como corpo humano, animais, astronomia, entre outros. O aprendizado é mais orgânico, uma vez que a língua não é uma disciplina em si, mas aprendida por meio das disciplinas.

 

Por isso, as escolas de idiomas estão mudando o caminho para formar cidadãos bilíngues. Mas quando é a melhor idade para aprender? A diretora administrativa e pedagógica da Casa Thomas Jefferson, Denise de Felice, acredita que quanto mais cedo melhor. "Alguns estudos apontam que quanto mais avançamos na língua materna, menor é a capacidade de desenvolver outros idiomas. Assim, crianças a partir dos três anos estão aptas a iniciarem os estudos", explicou. 

 

A diretora ainda pontuou que é preciso ficar atento quanto ao termo escola bilíngue.
 

“A escola bilíngue precisa funcionar em horário integral, com uma imersão maior na língua. De acordo com a resolução que traz as diretrizes, a escola precisa desenvolver o currículo na língua adicional de 30% a 50% de carga horária. Oferecer algumas horas não configura uma escola bilíngue”, finalizou. 

 

*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

 
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