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24/06/2017 às 18h07min - Atualizada em 24/06/2017 às 18h07min

O poder das mulheres, como surgiu?

KELLY BASTOS* | COLUNISTA

MEDITAÇÃO

Ao Senhor, meu Deus, que pode todas as coisas, toda honra e todo louvor!

 

BOM DIA

Generosidade só nos faz bem

O dia tem 24 horas e, muitas vezes, ainda parece pouco para darmos conta de tudo o que temos para fazer. Vivemos sobrecarregadas e afobadas, sempre lamentando a falta de tempo. A verdade é que a maioria de nós vive à espera de uma velhice tranquila, quando, então, teremos a oportunidade de nos ocupar menos e nos dedicar mais aos outros. Quanto engano! Podemos dar muito de nós todos os dias às pessoas à nossa volta, sem que isso nos impeça de cumprir com os nossos compromissos. Não precisamos abrir mão das obrigações para acolher o colega ao lado. Só quando agimos com menos egoísmo e mais generosidade conseguimos entender que dar algo a alguém (e seja a quem for) acrescenta muito a nós mesmas. Precisamos erguer os olhos e enxergar além do próprio umbigo. Porque quando temos uma atitude que melhora o dia de alguém, tornamos mais leve o nosso dia também. É o retorno da semente plantada. Doe-se ao outro e ganhe o bem-estar tão sonhado. Boa semana!

 

DIA A DIA

O poder das mulheres, como surgiu?

Os tiros de largada que introduziram a mulher no mercado de trabalho foram as duas grandes guerras mundiais. Com os homens concentrados no front força da mão de obra feminina se fez necessária em diferentes segmentos.

Até meados do século passado a mulher que trabalhava “fora”, era vista como não muito respeitável. Se ela “tivesse a sorte” de cair na graça  do “patrão” e casar-se com ele, deixaria então a dura vida e se transformaria em “madame”.

Mas nem todas tinham esse objetivo. Estas viam, na independência econômica e no reconhecimento intelectual, uma conquista e um veículo de realização pessoal. Já outras foram empurradas para o trabalho fora do lar, quando somente o salário do homem não mais era suficiente e a obtenção de direitos sociais vinculou-se à produção. Aqui ela se tornou “mais poderosa” e adquiriu papéis que antes eram exclusivamente dos homens: o sustento e a competitividade profissional. Porém, ficou abaixo, pois os salários sempre foram inferiores e as pesquisas comprovam que as mulheres são tão competentes quanto os homens e, às vezes, até mais. Na Suécia, um dos países onde há mais mulheres em cargos poderosos, os salários delas ainda são inferiores aos dos homens. No entanto a grande guinada do poder feminino veio com a pílula anticoncepcional nos anos 1970, que conferiu maior autonomia sobre o próprio corpo. Com a independência econômica aliada a pílula algumas já não enxergavam mais a função de um homem em suas vidas, alem da reprodução. A partir daí começaram a surgir as “produções independentes”. Além disso, elas “conquistaram” áreas consideradas exclusivamente masculinas, como o mundo das ciências exatas e até o cargo de presidência de um país em desenvolvimento. A maioria que constituiu família, no modelo tradicional, pai mãe, filhos, e que se dedicou também à vida profissional, passou a ter suas jornadas mais pesadas. Além da criação dos filhos, dos cuidados com o lar e o marido, elas ainda trabalham fora de casa. Nesse processo, a mulher adquiriu inúmeros novos papéis e atribuições. Na ultima década, em países considerados desenvolvidos, o número de mulheres que faltam ao trabalho por motivo de doença tem aumentado consideravelmente e o diagnóstico mais comum é a síndrome do Burnout.

Alguns sintomas são: esgotamento físico e mental intenso, depressão, mudanças evidentes no comportamento, isolamento, desesperança, dores de cabeça, tremores, falta de ar, oscilações de humor, distúrbio do sono, dificuldades de concentração (esquecimento), problemas digestivos e assim por diante, muita vezes confundida com TPM e problemas psíquicos.

Mas o que aconteceu? Ao mesmo tempo em que as mulheres adquiriram múltiplas funções os homens em geral, parecem não ter acompanhado esse processo. E as mulheres ficaram sobrecarregadas de responsabilidades e afazeres e consequentemente mais sozinhas. No dia a dia entre homem e mulher a grande maioria vem enfrentando dificuldades em traçar um novo formato de convivência e orçamento familiar a partir das "aquisições” femininas. Mais do que nunca se tornou necessário compartilhar, respeitar, dividir tarefas. Enfim compreender uma situação nova que, antes não existia. A mulher moderna busca, em primeiro plano, um companheiro, amigo e amante que a compreenda, respeite e admire.

Ela precisa usar sua força para ajudar os homens, filhos, maridos, amigos, a também conquistar seus novos papéis.

 

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