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27/03/2021 às 09h59min - Atualizada em 27/03/2021 às 09h59min

Autoestima: como aumentar!

KELLY BASTOS (DUDI)
Foto: PEXELS
Bom dia!
 
Segundo a nossa consultora, colaboradora, psicóloga Eliana Alves Pereira, “A autoestima significa o valor que atribuímos a nós mesmos e nossa capacidade de nos amar. É o ato de "amar a si mesmo", que requer atitudes como o autorrespeito, a autoaceitação e o autoconhecimento”.

Vamos entender:

“O autoconhecimento significa ter consciência de nossa história e de todos aspectos de nossa personalidade”. A autoconfiança, de acordo com a psicóloga, “É acreditar em nossos pensamentos e decisões, tendo em vista que temos coerência em nossas ideias”.

“Já a autoaceitação é acolher nossos erros e acertos”. "Isso não significa se acomodar, mas ser capaz de reconhecer e celebrar quem somos, mudando alguns comportamentos, caso necessário. E todos esses sentimentos agem em harmonia na construção de nossa autoimagem e fazem parte do conceito de autoestima”, diz a profissional.

Por que é importante ter autoestima?

“Todos nós já estivemos em contato com as narrativas de super-heróis. Alguns deles já nascem dotados de poderes e outros precisam de uma vestimenta para exercer suas funções com maestria”.

“Nós, seres humanos comuns, estamos mais próximos deste último grupo. Ao acordarmos, vestimos nossas roupas e partimos para mais um dia na rotina, em que precisamos conciliar as obrigações da vida profissional e nossas necessidades internas. Entretanto, diferente de personagens como a Mulher-Maravilha, nós não temos forças sobrenaturais agindo a nosso favor. A única semelhança que compartilhamos com estas personas são as grandes responsabilidades que precisamos sustentar. E isso pode assustar muitos de nós, pois há dias em que não sabemos como encontrar confiança para encarar os desafios que continuam surgindo, sem dar espaço para as recompensas”.

“Porém, isso é comum. A vida não é feita de vitórias contínuas, apesar de sermos orientados a pensar dessa forma. Há dias em que iremos acreditar no que o mundo nos conta e talvez apenas não nos sintamos bons o suficiente”.

“E é neste momento que a autoestima pode tornar-se uma grande aliada. Muito mais do que olhar no espelho e gostar do que se vê, este sentimento nos faz acolher quem somos”.

“Nós não precisamos dar conta de tudo, ter o corpo perfeito ou ser emocionalmente exemplares. Nós não precisamos nos amar o tempo inteiro. Existe espaço dentro de nós para as decepções e as dúvidas - e está tudo bem esse espaço existir. O que precisamos é aceitar nossa humanidade, que engloba falhas e forças. Quando aprendemos a fazer isso, podemos nos sentir confortáveis em nossa própria pele, o que nos fornece segurança para apenas ser quem somos”.

“Uma autoestima estável está relacionada ao nosso senso de autopreservação. Para Eliana, isso implica na tomada de decisões que visem nosso bem-estar. Sendo assim, condições como a ansiedade e estresse são reduzidas, já que tendemos a olhar com mais atenção para nossas necessidades, equilibrando o que é importante para nós e para os outros. A forma como enxergamos o mundo também depende do valor que atribuímos a nós mesmos”. De acordo com a psicóloga, “A autoestima funciona como um óculos, onde uma boa autoimagem torna as lentes cor-de-rosa, deixando o mundo colorido e positivo. Já a autoimagem negativa deixa as lentes cinzas, fazendo a realidade perder a cor, o brilho e a diversão. Vemos o que está ao nosso redor de acordo com o padrão que usamos para ver a nós mesmos", explica.

“Uma baixa autoestima pode acarretar em problemas de autoimagem, entretanto, a confiança excessiva pode nos fazer beirar a arrogância. Para encontrar o equilíbrio, Eliana indica reconhecer que não somos feitos compostos só de defeitos, nem apenas de qualidades”.

A psicóloga  afirma que a autoestima representa autoconhecimento e autoaceitação. Diferente da arrogância, que pode estar representando alguma insegurança dentro de nós que precisa ser analisada.
 
SINTOMAS DA BAIXA AUTOESTIMA
De acordo com a psicóloga, alguns sinais podem indicar que você está com baixa autoestima:

Não confiar em si; Não acreditar que sabe realizar as melhores escolhas; Não saber lidar com as consequências das próprias decisões; Medo do arrependimento;  Insegurança em interagir com outras pessoas; Dúvidas constantes e paralisantes sobre diversos aspectos da vida; Incerteza em relação aos valores e ideais; Falta de objetivos; Falta de motivação; A opinião do próximo possui um impacto desproporcional.

Finalizando, a especialista conta que “Precisamos exercitar o cuidado com nós mesmos, pois isso potencializa a nossa autoconfiança, o que consequentemente nos faz enxergar quem somos de forma otimista”.

Bom fim e boa semana!
 

Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
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