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10/12/2020 às 08h19min - Atualizada em 10/12/2020 às 08h19min

Educação em meio à pandemia

Por Ivaldo Fernandes de Oliveira, filosofo e assistente social
Devido esta pandemia que o mundo enfrenta nos dias atuais, temos a modernização usando as ferramentas tecnológicas em nosso favor. Este vírus que atinge o mundo inteiro chegou sem aviso e fomos pegos desprevenidos. Todos os setores como a economia, saúde, segurança, educação, sofreram e sofrem com esta pandemia. O país segue tentando se equilibrar no que mais parece um mundo de incertezas.

A população segue enclausurada em suas residências, reféns do que mais parece uma disputa de interesses dos que o governam. Como diz um ditado: “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”. No meio deste turbilhão de acontecimentos e incertezas, está o nosso campo, a educação. Com o isolamento social, a fim de se evitar aglomeração, uma questão surge no meio acadêmico: como dar continuidade ao ensino com as suspensões das aulas presenciais? Diante deste fato, o nosso sistema educacional também precisou se adaptar e o MEC, através da sua portaria nº 343, 17 de março de 2020, autorizou as instituições de ensino a substituírem suas aulas presenciais por meios digitais, enquanto pendurar a situação de pandemia no Brasil.

A partir desta portaria expedida pelo MEC, iniciaram o novo ensino utilizando os recursos da tecnologia através de plataforma disponibilizada na internet, para que os alunos não sejam prejudicados, e assim as aulas passaram a serem ministradas virtualmente. Desta forma, os alunos podem ficar em isolamento total em suas residências se protegendo contra esta pandemia. Perante esta realidade em que vivemos, cada instituição de ensino teve que adequar o seu Projeto Político Pedagógico que chamamos de PPP, para registrar junto aos órgãos competentes o seu novo modo de ensinar. Portanto, este é um momento que precisamos estreitar o elo social entre família e escola. As famílias devem estar dispostas a cooperar e ter mais empatia pelos profissionais de ensino. Já estes profissionais devem estar atentos aos seus alunos e as reivindicações destes pais/responsáveis, para que a elaboração das atividades e escolha das mídias e tecnologia utilizadas seja inclusivo.

Podemos observar que manter a linha de comunicação aberta entre escola e comunidade é fundamental para alcançar uma educação de qualidade. Vimos, através desta pesquisa, que apesar de estarmos passando por um momento caótico, existe a possibilidade de termos um ensino eficaz, alcançando através de medidas como utilização de meios e tecnologias digitais, um planejamento educacional voltado às necessidades reais dos alunos, considerando seu nível de maturação e desenvolvimento cognitivo e comunicação e interação escola-família.

E com a soma de esforços entre a comunidade escolar que envolve gestores, professores, alunos e pais/responsáveis, conseguiremos realizar um trabalho de excelência, contando com as tecnologias para o ensino à distância.


*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
 
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