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20/11/2020 às 08h00min - Atualizada em 20/11/2020 às 08h00min

Novo normal

CELSO MACHADO
Nem sempre é possível fazermos eventos do jeito que estamos acostumados a fazer. Da forma que sempre gostamos e com todos que queremos e desejamos que estejam presentes. O que antes era para muitos, atualmente é permitido para um número reduzidíssimo. Faz parte do “novo normal”.

Vários fatores provocam isso e no caso atual tem um preponderante: a pandemia da Covid-19 que impõe a prudência do isolamento social. Principalmente quando vai reunir pessoas não tão jovens assim. É uma questão de lógica, de bom senso, de respeito às normas e recomendações das autoridades sanitárias.

Diante desse cenário, aliás, como em tudo na vida ficamos diante de duas alternativas: realizamos de acordo com as restrições e limitações recomendadas ou simplesmente deixamos de lado. A segunda opção é mais tranquila, cômoda e plenamente justificável. Quem não faz, não corre risco, não tem que responder a questionamentos, fica mais tranquilo. Só que para quem deseja de verdade alcançar o objetivo daquilo que se propõe a fazer é frustrante. Para falar o português claro, broxante.

O desafio é que é estimulante, até porque os acomodados pouco acrescentam, são como árvores que não dão sombra nem frutos. Pouca utilidade tem. A inércia não serve para movimentar nada.

Quem enfrenta essa parada tem que estar ciente de que vai encontrar pelo menos três estilos de pessoas pela frente.

As que entendem, conscientes que são de que regras estabelecem limites que, mesmo à contragosto tem que ser respeitadas. Que é uma imposição da realidade, não uma questão pessoal.

As que não entendem porque não estão antenadas com as condições pontuais de uma pandemia perversa e traiçoeira. Essas merecem e devem ser esclarecidas porque aí normalmente compreendem e ficam solidárias com a racionalidade dos procedimentos.

E por último e as mais complicadas, aquelas que se recusam a entender. Colocam o ego acima do bom senso.

Com essas, pouco se tem a fazer. É dar tempo ao tempo e ficar torcendo para que o constrangimento passe rápido. Porque com elas, muitas vezes explicar complica mais do que convence.

Nos resta a paciência, bendito remédio que a vida oferece com abundância. Não gratuitamente.



*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.


 
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