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26/06/2020 às 09h52min - Atualizada em 26/06/2020 às 09h52min

Empresas precisam ser confiáveis especialmente na crise

Gabriel Rossi, especialista em marketing
A crise econômica brasileira, intensificada pela pandemia de Covid-19, já concretiza dificuldades para os empresários, mas é neste momento que uma característica precisa ser mantida com mão de ferro: confiança, que é o principal alicerce da lealdade do consumidor. Ela é conquistada por meio da consistente entrega da promessa de uma marca.

As empresas precisam ser claras com seus consumidores para não perder a confiança. Os alicerces fundamentais para a sobrevivência de qualquer negócio são os seguintes: lucratividade, confiança do consumidor, crescimento e proteção aos riscos. Diluir as associações positivas de qualquer marca é um ato de suicídio. Neste cenário de desaceleração econômica, é ilógico e arriscado as marcas mentirem para seus clientes.

Marcas sem credibilidade e confiança acabam pagando custos altos. Estratégia equivocada que impacta automaticamente nos revenues (cada vez mais enxutos) e na capacidade de crescimento da companhia. É necessário atentar a alguns fatores que contribuem para as marcas não entregarem suas promessas, como a chegada de novas marcas. Afinal, corre-se o risco de perder o foco ao tentar combater a concorrência, além da expectativa de atingir lucro rapidamente.

No mundo global que vivemos, quem hoje controla o relacionamento é o consumidor devido ao boca a boca digital. Outro ponto que as empresas ainda pecam é a implementação lenta e irrelevante de novas tecnologias. A tendência agora vista no Brasil acontece também em outros países (apesar que no cenário econômico político brasileiro a situação tende a ser muito pior). Em 1997, diversas pesquisas indicavam que os consumidores tinham um alto nível de confiança em 52% das marcas do mundo. Em 2008 esse percentual caiu para 22%. O Canadá, apenas como exemplo, passou de um nível de confiança de 62% em 2014 para 47% em 2015. Uma queda de 15%”, finaliza.



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