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16/06/2020 às 09h30min - Atualizada em 16/06/2020 às 09h30min

As facetas humanas

Juarez Alvarenga, advogado e escritor
Embora seja o ser humano um ser indecifrável, percebe-se alguns sinais mensuráveis de alguns tópicos. Sabemos que os homens são divididos em facetas que não se antagonizam, mas completam-se. Entre, várias outras, podemos conceber o indivíduo como: um ser biológico, psicológico, sexual, religioso e econômico.

Biologicamente somos seres mortais destruído pelo tempo. Psicologicamente, ao contrário da anterior, vamos encontrar na classe média maior número, mesmo porque é nela em que está despertando maior necessidade devido ao acentuado aumento de consultas junto aos analistas.

Religiosamente, percebemos que o conhecimento, com Deus é um refresco psicológico. E, economicamente, o homem é um ser egoísta.

A felicidade, ao que nos parece, é o equilíbrio entre estas facetas e a lógica é não deixar nenhuma sobrepor, mas antes questionar a destemperança entre os seres que nos parece a grande façanha humana.

São perceptíveis os transtornos acarretados quando ocorre esse desequilíbrio fatal, a obsessão provocada pelo monopólio, como modo de vida, enterra felicidade.

Chegar ao ápice vivencial buscando incansavelmente o agrupamento destes objetivos quer nos parecer a lógica perfeita. Viver o cotidiano, com estes compactos instrumentos, é sinal de sabedoria profunda.

Não deixando submergir, no lado da felicidade, a desgraça dos desequilíbrios acima mencionados e ancorar no porto da realidade, são facetas substanciais que entendemos como receita de uma vida com qualidade e produtividade.

Retratando nossa experiência, chegamos o total malabarismo no circo da felicidade, o que nos impede de ter inveja de um empresário de âmbito nacional, constantemente preocupado em acumular riquezas ou daquele que, sem esta preocupação, está à beira de um ribeirão. Estamos satisfeitos com nossa vida, e isto, se deve ao equilíbrio procurado, mais que isto, o equilíbrio encontrado entre as facetas que alicerçam o edifício humano.



Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.


 
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