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28/12/2017 às 16h14min - Atualizada em 28/12/2017 às 16h14min

PCIR encerra ações com mais de 200 indústrias atendidas

FIEMG – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

A Regional Vale do Paranaíba realizou a entrega dos certificados para as indústrias que participaram da consultoria do Programa Lean de Melhoria Contínua, realizada de julho a novembro de 2017. O Lean é uma das ações do Programa de Competitividade Industrial Regional (PCIR), e apresentação dos resultados aconteceu no dia doze de dezembro.

O programa consistiu em atividades com treinamentos práticos e visitas de acompanhamento especializado, voltados à execução do objetivo de reduzir perdas e desperdícios, elevar a produtividade e o nível de competitividade das empresas participantes.  As indústrias participantes do Lean foram: Bonaldi e Murakami, Fabiana Milazzo, Koutage, Reptec, Sansil Indústrial Têxtil, New Vogue, Marca Registrada, PDCA Engenharia e EBBA.

Dentre os setores dinamizadores do Vale do Paranaíba no ano de 2017, o PCIR em parceria com a Regional trabalhou com 10 setores, promovendo ações que envolveram os quatro temas do programa contando cursos, capacitações, treinamentos, consultorias, encontros técnicos e de negócios.  Durante o ano foram realizadas 21 ações, com mais de 800 participantes e com 200 indústrias na região.

“O PCIR veio para ajudar o empresário a encontrar soluções e para propor novas ações com o objetivo de tornar as indústrias da nossa região mais competitivas. E depois de 10 meses, com 200 indústrias atendidas, posso dizer que o resultado alcançado esse ano foi ótimo”, comentou Everton Magalhães Siqueira, presidente da Regional Vale do Paranaíba. Segundo ele, todas as empresas que participaram das ações do PCIR esse ano estão muito satisfeitas com os resultados alcançados e vão continuar com as atividades no próximo ano.

 

FIEMG divulga balanço e expectativas

A FIEMG estima que a economia mineira e brasileira crescerá 2,6% no ano que vem.  Os indicadores de atividade econômica vêm confirmando o fim da recessão. O dado foi divulgado no dia 21/12 no Balanço Anual e Perspectivas da entidade. “Com todas as dificuldades podemos comemorar porque achávamos que 2017 seria pior. É um ano em que a indústria começa a dar sinais de crescimento tênues, mas positivos, mesmo se comparado com uma base pior”, diz o presidente do Sistema FIEMG, Olavo Machado Junior.

Ele defendeu as reformas, principalmente a da Previdência, para impulsionar o desenvolvimento da economia. “Precisamos equalizar a situação fiscal do País e do Estado, condição fundamental para ampliar a atração de investimentos. A Reforma da Previdência é essencial. Tivemos a chance de fazê-la nesse ano e postergamos para fevereiro do ano que vem. Acredito que faltam esclarecimentos para a população sobre a necessidade dela”, afirma. 

A perspectiva de crescimento para 2017 também vem sinalizando que a crise econômica está sendo atenuada. A expectativa para o PIB de Minas para esse ano é de 0,6%, e para a indústria, acima de 1,9%. “Percebemos uma disseminação de indicadores positivos em vários setores como, por exemplo, da indústria automotiva, que em Minas Gerais já está produzindo em terceiro turno, da extrativa mineral, de alimentos, de máquinas e equipamentos e de metalurgia. Só esses setores são mais de 60% da estrutura produtiva do Estado”, diz o economista chefe da FIEMG, Guilherme Veloso Leão.

Leão destacou a retomada do tripé macroeconômico como plataforma de crescimento. “A política fiscal, que pareceu dura em um primeiro momento, teve repercussão favorável na economia. A inflação entrou em um processo de queda muito forte, permitindo reduzir a taxa de juros mais rápido que o esperado. Isso teve um impacto relevante no consumo da população com ganho de renda real. Aumentou a confiança na economia e o empresário começa a repensar decisões de investimentos”, explica.

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