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19/06/2019 às 15h08min - Atualizada em 19/06/2019 às 15h08min

​Obras do pronto-socorro da UFU serão retomadas em 30 dias

Universidade e construtora assinaram termo aditivo de contrato nesta semana; medida atende à decisão judicial

VINÍCIUS LEMOS
Obras estão interrompidas há cerca de quatro anos no bairro Umuarama | Foto: Divulgação/UFU
As obras de ampliação do pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) serão retomadas dentro de 30 dias, a contar da última segunda-feira (17). Na ocasião, a universidade e a empreiteira responsável pela construção assinaram um termo aditivo ao contrato para retomada imediata dos trabalhos.
 
O Diário solicitou entrevista à UFU para mais detalhes sobre o acordo e o cronograma de obras previsto no aditamento. A instituição informou que o reitor só falaria sobre o assunto quando a obra reiniciasse.
 
Em nota, esclareceu que a medida cumpre a decisão judicial da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, onde o processo tramita. Ressaltou ainda que o termo assinado preceitua que as obras devem ser reiniciadas até o dia 17 de julho de 2019.
 
No mês de abril,
a UFU e a Ibeg já haviam confirmado a negociação e que estavam dependendo apenas da homologação da Justiça. Os advogados que representam a empresa no processo disseram à reportagem que a conclusão da obra, a partir da retomada, deve ocorrer dentro de dois anos.
 
As obras estavam paradas há quatro anos tendo sido executados apenas 30% do previsto. Já foram investidos até agora R$ 40,4 milhões e restam aproximadamente R$ 130 milhões para a conclusão da unidade.

OBRA
O novo prédio terá o espaço de 26.850 m² distribuídos em cinco andares. O imóvel vai abrigar, além do pronto-socorro, um setor de diagnósticos com 146 leitos cirúrgicos e 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e um centro cirúrgico com 20 salas. A construção começou em maio de 2012 e a primeira previsão era concluí-la em 2016. 


Primeira previsão era de concluir a obra em 2016| Foto: Divulgação/UFU 

A UFU chegou a anular no ano passado o contrato com a Ibeg que desde 2012 estava à frente da obra de expansão. A declaração de nulidade ocorreu, dentre outras coisas, por causa do rompimento do contrato e pela empresa informar estar em processo de recuperação judicial.

A Justiça Federal também determinou que a empresa desocupasse o canteiro de obras após ação movida pelo Ministério Público Federal em Uberlândia.

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