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21/12/2018 às 09h40min - Atualizada em 21/12/2018 às 09h40min

Câmbio automático é quase regra em carros compactos

Polo e Yaris receberam o equipamento que cada vez mais equipam os veículos deste segmento

O câmbio automático está virando regra para os carros compactos e está disponível a cada vez mais versões. A Volkswagen, por exemplo, deu esse luxo a Gol, Voyage, Polo e Virtus nos últimos meses. Todos são equipados com motor 1.6. O Polo custa R$ 62.690 na versão MSI Automatic, com a transmissão de seis marchas, mas é bem básico. Com controles de tração e estabilidade, rodas 15", sensor de estacionamento e central multimídia, vai a R$ 67.486. Destaque para os airbags laterais que já de série, item que não tem em um dos rivais mais recentes, o Toyota Yaris XL 1.3. Ele possui quase tudo o que o Polo completo tem por R$ 66.290. Ficam de fora as bolsas adicionais, indisponíveis no Toyota, e a central multimídia. A tela, que não espelha celulares como o Volks, vem na versão XL Plus Tech, que tem ar-condicionado digital automático e partida por botão, exclusividades do modelo que custa R$ 69.990.

Bem equipado para o pouco a mais que custa. O Polo responde com uma mecânica mais moderna. A dirigibilidade do modelo é o ponto alto para quem gosta de uma tocada mais esportiva, com câmbio de trocas rápidas e motor um pouco mais forte com até 118 cv. O Yaris usa um 1.3 de até 101 cv. Não faz feio quando o assunto é desempenho, mas é mais lento que o rival. Culpa também do câmbio CVT (sem trocas), que costuma prejudicar um pouco a performance, mas aumenta o conforto. A suspensão mais macia ajuda o motorista do Toyota a não se preocupar em andar rápido. Mas se quiser pode. O CVT é programado para poder simular até sete marchas que podem ser trocadas na própria alavanca. É comum até ouvir a frase "nem parece 1.3" de quem anda nele, mas é, pode acreditar. Na briga pela praticidade, vale contar que o Polo é um pouco maior por dentro. Há mais espaço no banco traseiro.


O motorista também se acomoda melhor no hatch da Volks, mas não pode ajustar o volante em altura ou em profundidade. Durante o teste do Agora, no entanto, a facilidade não fez falta. Se o assunto for acabamento, ponto do Yaris. Os dois usam plásticos duros e tecidos, mas os materiais e a montagem do Toyota são melhores. E ambos contam com a mesma praticidade, com comandos à mão e bons porta-objetos espalhados pela cabine, acirrando mais a disputa dos automáticos.

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Toyota terá o primeiro carro híbrido nacional




A Toyota anunciou que vai ser a primeira montadora de veículos a produzir no Brasil um modelo híbrido, que além do motor elétrico, tem outro a combustão. A companhia afirmou que o modelo, um "híbrido flex" em que o motor a combustão funciona com gasolina e álcool, será produzido no Brasil a partir do fim de 2019. A empresa não informou qual será o modelo a ser produzido com essa motorização e nem onde a montagem dos veículos será feita, mas a reportagem aposta na nova geração do Corolla, já apresentada com versões híbridas em outros países. O anúncio ocorreu após meses de testes, que culminaram em março com a ida de um modelo Prius com motorização híbrida flex de São Paulo para Brasília. Atualmente o Prius é o veículo híbrido mais vendido no Brasil. O modelo, que é importado, custa R$ 125.450 e teve vendas de cerca de 2 mil unidades em 2017. A decisão ocorreu com a sanção do programa de incentivo Rota 2030.
 
TRADIÇÃO
Volvo insiste nas peruas e lança nova geração da V60




Segmento fadado a desaparecer com o avanço dos utilitários esportivos, o das peruas ganhou um respiro nesta semana com a chegada da nova geração da Volvo V60 por R$ 199.950. Só vem a versão T5 Momentum, com motor 2.0 a gasolina de 257 cv e 36 kgfm de torque. Com ele, a perua da Volvo consegue chegar aos 100 km/h em 6,7 segundos, podendo alcançar 235 km/h, de acordo com números divulgados pela fábrica. Na V60, a Volvo também investe em segurança. Lançou a segunda geração do sistema City Safety. Agora, além de frear caso detecte algum obstáculo, o assistente pode fazer o volante desviar o carro do objeto. Segundo a marca, o sistema opera para evitar colisão contra veículos, ciclistas, pedestres e até animais de grande porte, atuando tanto de dia quanto durante a noite. A perua pode ainda frear sozinha para reduzir o dano de colisão com um veículo que se aproxima na contramão. Funciona entre 60 km/h e 140 km/h.
 
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