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05/05/2018 às 05h00min - Atualizada em 05/05/2018 às 05h00min

Jac lança modelo da T40 com câmbio automático

Veículo também ganha motor melhor e chega ao mercado por R$ 69 mil

FERNANDO PEDROSO | FOLHAPRESS
Jac espera vender 600 unidades do T40 por mês, sendo 450 com câmbio automático | Foto: Folhapress/Divulgação
 
Segundo a Jac, a maioria esmagadora dos compradores de utilitários esportivos prefere câmbio automático. Atendendo a esses pedidos, chegou às lojas a versão com transmissão CVT (continuamente variável, sem trocas) do T40.

Ele custa R$ 69.990, exatos R$ 10 mil a mais do que a versão manual, mas as mudanças foram além do câmbio. O aventureiro agora vem com um motor 1.6 a gasolina de 138 cv (o manual usa um 1.5 flex de até 127 cv), novo painel de instrumentos, ar-condicionado automático, bancos revestidos de couro, sensor de estacionamento dianteiro e sistema Start/Stop, que desliga o motor em paradas.

Ele vem em versão única, com o pacote completo de equipamentos que ainda inclui controles de estabilidade e tração, câmera frontal que grava todo o caminho percorrido, central multimídia com tela de 8", rodas 16" e freios a disco nas quatro rodas, diferencial na categoria.

Por ter um limite de importação, a Jac espera vender 600 unidades do T40 por mês, sendo 450 com câmbio automático. Para alcançar o objetivo, conta com boa relação custo-benefício. Seus concorrentes são Renault Sandero Stepway automatizado (R$ 65.700), Hyundai HB20 X automático de seis marchas (R$ 66.760) e Chevrolet Onix Activ, também automático de seis velocidades (R$ 67.250). Todos, porém, possuem menos equipamentos que o Jac oferece como padrão.

O presidente da empresa que representa a Jac no Brasil, Sérgio Habib, confirmou o lançamento de outros dois SUVs ainda neste ano. Um é a reestilização do T5, que vai chamar T50. Outro terá porte grande, ainda sem nome definido no Brasil.

DESEMPENHO

Desde que os carros chineses chegaram ao Brasil, há cerca de 10 anos, a qualidade evoluiu bastante e o T40 pode ser considerado o melhor carro chinês até agora. O acabamento é bom e a qualidade de construção já parece estar no nível de alguns modelos nacionais. Mas ainda há um bom caminho pela frente.

Um exemplo é o desempenho do novo 1.6. Com quatro pessoas a bordo e bagagem, ele demora a embalar e precisa de giros altos para fazer uma retomada em uma rodovia. Sem trocas no câmbio CVT, o alto ruído do motor invadindo a cabine é uma constante.

Outra falha é a suspensão que faz a carroceria "flutuar" na velocidade máxima da estrada, ainda mais quando se tem vento lateral. Na cidade, no entanto, esses problemas somem. OT40 se mostra confortável e espaçoso.

O porta-malas de 450 litros é digno de utilitários maiores, mas para usá-lo todo, é preciso tirar uma bandeja de isopor que fica acima do estepe. No lugar, porém, ela serve para acomodar pequenos objetos. A central multimídia é outro ponto a ser melhorado. E será. Para a marca, o navegador GPS é dispensável. Uma versão com Android Auto e Apple CarPlay chegará em breve.
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