Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90
23/07/2017 às 06h06min - Atualizada em 23/07/2017 às 06h06min

O desapego e o amor para uma vida mais leve

KELLY BASTOS* | COLUNISTA

MEDITAÇÃO

Ao Senhor, meu Deus, que pode todas as coisas, toda honra e todo louvor!

 

BOM DIA

Faça da perda um ganho!

Nada destrói a vontade de vencer quando nos dispomos a encarar os desafios corajosamente. A vitória é uma alegria e tanto, mas precisamos reconhecer a infinidade de lições que podemos aprender ao perder uma batalha. É a tal história de fazer do limão uma limonada. Quando enfrentar uma derrota, lembre-se que há sempre duas boas razões para tentar novamente. A primeira: pode ser que você tenha êxito. Então, não desista facilmente. A segunda: mesmo que não obtenha sucesso, a simples tentativa de transformar o mínimo em máximo fará com que você se sinta mais fortalecida para seguir adiante.

O segredo é transformar as perdas em ganhos. Então, já que os limões sempre existirão aos montes, faça da fruta azeda uma bebida doce e saborosa. Traduzindo: não se coloque como vítima da situação. Em vez de desanimar, reaja! Isso, sim, transforma a vida. Tente uma, duas, três, dez vezes. Mas tente sempre com uma atitude renovada! Nada destrói a vontade de vencer quando nos dispomos a encarar os desafios corajosamente. Pense nisso. Boa semana, gente!

 

COMPORTAMENTO

O desapego e o amor para uma vida mais leve

Ter uma vida mais simples e leve, focada nas pessoas e experiências, e não nos bens materiais, pode ser a chave para seguir no caminho da felicidade.

Você já parou para pensar na quantidade de compromissos que possui? Conta de água, conta de luz, internet, telefone, supermercado, aluguel e tantos outros. Já refletiu sobre quantos dos seus planos envolvem comprar algo e como alguns dos seus sonhos se resumem a conquistas materiais? Ou, em quantos setores da vida é alvo de cobranças, ou seja, precisa atender demandas – seja financeiramente ou por resultados? Dinheiro, busca pelo sucesso, emprego, casa, carro, roupas, celulares, computadores de última geração e muitos outros exemplos. Nesse sentido, convidamos a uma reflexão. Faça-se as seguintes perguntas: entre tudo o que me cerca, o que eu realmente preciso? E, para o que, no meu cotidiano, eu dou mais atenção?

Se a maioria das suas respostas gira em torno do verbo “ter”, no sentido de possuir, e não em “ser”, você precisa aprender a viver com menos, de uma maneira leve. Outro exercício simples também é capaz de provar essa tese. Pegue uma folha e divida em duas partes. Primeiro, de um lado, elenque seus bens mais preciosos e suas maiores conquistas. Depois, do outro, escreva quais foram os momentos em que você foi mais feliz. Se as duas colunas não estiverem relacionadas, temos mais uma demonstração de que precisamos trabalhar a questão de que precisamos dar menos importância às posses materiais.

Saia do piloto automático!

Muitas vezes, o dia a dia das pessoas se resume a cumprir burocracias: ir para o trabalho, pagar as contas, consertar o carro, fazer faxina, preparar o almoço e tantas outras ações. “Nosso cérebro tenta sempre economizar energia, portanto, as coisas cotidianas começam a entrar em piloto automático. Paramos de prestar a atenção na comida que comemos, nas conversas que temos com pessoas queridas, nos trajetos que gostamos de passar e os passeios e atividades que gostamos de fazer”, ressalta Eliana Alves Pereira, psicóloga e nossa consulta.

Para que possamos ser felizes todos os dias, em meio à rotina, devemos viver os momentos, sermos mais simples, desapegar dos bens materiais, buscar o prazer nas pequenas coisas e encontrar relevância nas relações com as pessoas. “Somos seres de experiências. Nossos aprendizados se dão quando estamos experimentando cada momento que vivemos. É nesses momentos, também, que reconhecemos nossas principais necessidades e demandas”, salienta a psicóloga. Sendo assim, quando o olhar que se tem sobre a vida é reajustado, as prioridades acabam mudando.

Ser leve é amar as pessoas e não as coisas

“A sociedade é mais apegada ao ter, em grande parte, devido ao estímulo de consumo. Muitos pensam que, quanto mais se tem, mais respeito terá. Contudo, sabemos de muitas dessas pessoas que contam com as posses materiais e se sentem infelizes, com um vazio interno latente”, pontua a psicóloga. Para ela, uma forma de ampliar a sensação de bem-estar e preencher “vazios emocionais” é cultivar os nossos relacionamentos, aprendendo a nos expressar de uma forma clara e leve, cuidando do outro com respeito, criando um ambiente onde as diferenças possam ser discutidas e acolhidas, e aprendendo a lidar com nossos estados emocionais de forma mais produtiva. Nesse sentido, ela complementa que “a resposta para uma vida mais feliz está na capacidade do indivíduo de encontrar a si mesmo e compreender que o vazio interior nunca poderá ser preenchido com algo externo ou excessos materiais”.

(*) Me sigam, friends: www.blogdadudi.com.br

Instagram: Kellyabastos

Facebook: Kelly Bastos

Fone: 99976-6834

E mail: [email protected]

Leia Também »
Comentários »
Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90