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04/12/2021 às 08h00min - Atualizada em 04/12/2021 às 08h00min

Por que parar de fumar?

TÚLIO MENDHES
O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece assistência a pessoas que desejam parar de fumar, por exemplo, tem uma lista com 29 opções de práticas integrativas cedidas à população. É fato que parar de fumar enfrenta dificuldades ao longo de um trajeto dilatado e sinuoso. O objetivo de todas as intervenções oferecidas é ajudar nesse processo delicado, mas tratável. Com as práticas integrativas existe um atendimento integral da pessoa, tratando um conjunto de outros sofrimentos que também podem ajudar, atuando no bem-estar da pessoa. Um tratamento bastante comentado é a yoga. Contudo, é um fato que esse tipo de tratamento não tem uma indicação específica para combater o tabagismo, mas pode sim ajudar no tratamento do paciente como um todo.

Cerca de 80% dos tratamentos alternativos acontecem na atenção básica e são oferecidos pelos próprios profissionais da equipe, pois são terapias complementares aos tratamentos habituais seguindo um protocolo inclusive medicamentoso.  

Assim, a oferta fica mais ampla para as demandas que pedem atenção durante o processo, por exemplo, as práticas integrativas podem ajudar na atuação do fundo emocional de um problema. Semelhante ao caso da Constelação Familiar, que trata de questões familiares. Os tratamentos que utilizam recursos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais e científicos e voltados para a cura e prevenção de diversas doenças, como depressão e hipertensão, de forma integrada complementando a medicina convencional. É prazeroso informar que o Brasil lidera a oferta de modalidades integrativas na saúde pública com 29 práticas e 5 milhões de usuários em 9.350 estabelecimentos de 3.173 municípios, segundo o Ministério da Saúde. 

Cerca de 28% das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ofertam alguma prática integrativa em quase 30% dos municípios distribuídos pelos 27 estados e Distrito Federal e todas as capitais brasileiras. Citei acima a prática da Constelação Familiar, mas você já ouviu falar a respeito? Pois bem, é uma técnica de representação espacial das relações familiares que permite identificar bloqueios emocionais de gerações ou membros da família. E sobre a hipnoterapia? Que nada mais é que um conjunto de técnicas que pelo relaxamento e concentração induz o indivíduo a alcançar um estado de consciência aumentado permitindo alterar comportamentos indesejados. Semelhante ao método da imposição de mãos, ou seja, a cura pela imposição das mãos próximo ao corpo da pessoa para transferência de energia para a pessoa, promovendo o bem-estar diminuindo o estresse e a ansiedade.

Existe ainda o uso de concentrados voláteis extraídos de vegetais. Esses óleos essenciais promovem o bem-estar à saúde. Essa é uma técnica chamada aromaterapia. Já a cromoterapia, utiliza as cores nos tratamentos das doenças com o objetivo de harmonizar o corpo. A terapia com florais, faz uso de essências florais que modificam certos estados vibratórios. Auxiliando no equilíbrio e harmonização da pessoa. A ozonioterapia também é um desses tratamentos integrativos que através da mistura dos gases oxigênio e ozônio por diversas vias de administração promove a melhoria de diversas doenças. Com a mesma finalidade terapêutica usada na oncologia, odontologia, neurologia. Existe também a técnica que utiliza produtos produzidos pelas abelhas nas colmeias como apitoxina, geleia real, pólen, própolis, mel e outros. Esse método é conhecido como apiterapia. Por outro lado a geoterapia faz uso da argila com água aplicada ao corpo. É um método usado também em ferimentos, cicatrização, lesões e doenças osteomusculares. Diferente da bioenergética que é um método aliado à compreensão do sofrimento, do adoecimento, adotando a psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos, auxiliando na liberação das tensões do corpo facilitando a expressão de sentimentos. Concluindo, com apoio médico ou outro profissional de saúde é possível sim compreender que não falta motivação para o fumante mudar de vida!


*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.



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