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28/03/2017 às 08h46min - Atualizada em 28/03/2017 às 08h46min

Tite e Arce

O jogo entre Brasil e Paraguai de hoje à noite, 21h45, na Arena Corinthians, em São Paulo, vai apresentar dois times muito diferentes. O Brasil, do técnico Tite, já garantiu a sua classificação para a Copa do Mundo da Rússia no ano que vem e o Paraguai, do técnico Francisco Arce, se empenha em árdua campanha na busca de uma provável vaga de repescagem da América do Sul, como quinto colocado. Hoje é o sétimo. Tarefa dificílima. Depois do jogo de hoje, o Paraguai visita o Chile, recebe o Uruguai, visita a Colômbia e fecha recebendo a Venezuela, em pleno processo de reformulação de equipe, já sem chances, agora dirigida pelo ex-goleiro Dudamel. Arce foi um excelente lateral direito, contemporâneo de Tite, que era meia, e com destaque bem maior. Jogou aqui no Brasil no Grêmio e no Palmeiras. Portanto, é um pouco brasileiro e conhece profundamente o nosso jeito de pensar, jogar, agir e reagir. Certamente conta com a empolgação e a autoconfiança dos nossos jogadores para ajudar seu time a obter um bom resultado. Tite, que tem na gestão de pessoas um dos seus pontos positivos, já vem trabalhando os jogadores para evitarem o deslumbramento e se aplicarem com o mesmo afinco, a mesma seriedade dos sete jogos anteriores, nos quais obtivemos sete vitórias. Se Tite alcançar o seu objetivo, Arce e seus comandados não terão chance e o Paraguai pode ir ficando ainda mais longe da Copa da Rússia.

Quase tudo certo

Está quase tudo certo para que o futebol amador de Uberlândia receba os dinheiros que reclama da Prefeitura Municipal e siga a sua rotina dos últimos anos. Ao que apurei, os dirigentes da LUF, presidente Renato Batista e vice Ricardo Graciano, conseguiram, há umas duas semanas, sensibilizar o vereador Antônio Carrijo, líder do prefeito Odelmo Leão na Câmara Municipal, a ajudá-los. E Carrijo já teria sensibilizado Odelmo para tomar as providências para pagar cerca de R$ 170 mil de verba, o que seria o atrasado que o ex-prefeito Gilmar Machado não concordou em pagar. E também em pagar as despesas de arbitragens etc deste ano. O diretor geral da Futel, Silvio Soares dos Santos, não demonstrava disposição de assumir tais despesas, mas Carrijo teria convencido a Odelmo da importância de fazê-lo. Aí manda quem pode e obedece quem tem juízo. Uma coisa, vinda de Silvio, que poderia pegar e que seria incluída em projeto de Lei é que o dinheiro seria para pagar arbitragens e não outras despesas administrativas da LUF. Só que a Associação dos Árbitros já não existe mais e o dinheiro teria que ser repassado para a direção da Liga. O vice Ricardo Graciano me alertou que a entidade é de utilidade pública e não visa obter lucros financeiros e, portanto, precisa de ajuda da Prefeitura e de outras fontes, como sempre foi. Os dirigentes da LUF, não só os atuais, sempre dizem que o futebol amador dá votos. Os políticos, de todos os partidos, acreditam nisto. Da minha parte repito que o dinheiro público só deveria ser repassado com um convênio assinado, limitando, ao máximo, jogadores de outros municípios nos 50 times adultos da LUF. Isto devidamente auditado e comprovado. Somente assim o dinheiro público, mais que dar votos, cumpriria a sua função social.

Cobranças da Futel

Tenho informações de que a Futel vem exigindo contrapartidas de times que utilizam seus campos no Parque do Sabiá. Não sei se nos poliesportivos também, mas se acontece no Parque a dedução é lógica. O encarregado estaria pedindo que forneçam redes, bolas etc. A intenção, ao que entendo, é para reduzir custos. Só que estão tratando de instituição pública e não pode ser assim. Como isto será comprovado em uma auditoria? A se cobrar que se estabeleçam taxas a serem recolhidas na tesouraria da Futel.

Tanto faz

Alguns dirigentes de clubes do futebol amador insistem que a Prefeitura tem que pagar as arbitragens, mas gastam fortunas buscando jogadores fora. O Floresta, campeão de 2016, tinha mais da metade do time de fora. Para o Rocha, principal e histórico dirigente do Aurora, tanto faz. Se precisar o Aurora paga. Ele gostaria que outros times não pudessem buscar tantos jogadores fora, porque aí as chances do Aurora de ser campeão aumentam, pois sempre tem menos dinheiro. 

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