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11/10/2024 às 08h26min - Atualizada em 11/10/2024 às 08h26min

Polícia cumpre mandado em Uberlândia durante operação que investiga fraudes bancárias

Ação da Polícia Civil visa desarticular organização criminosa que atua em vários estados do país

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Uberlândia nesta quinta-feira (10), durante a "Operação BitTrack". A ação da Polícia Civil (PC) visa desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias em gerenciadores financeiros. Além da cidade mineira, a ação também foi realizada em 13 estados do Brasil.

 

As investigações revelaram que os valores subtraídos tinham origem em uma prefeitura de Santa Catarina. O montante foi transferido para criminosos atuando em outros estados com o objetivo de financiar atividades ilícitas. 

 

Durante a operação, foram cumpridos 64 mandados de busca e apreensão em diversos estados, resultando na apreensão de hardware wallets e “seed frase” (frase semente), que possibilitaram a recuperação de carteiras criptográficas. Utilizando ferramentas cibernéticas especializadas, a Polícia Civil conseguiu acessar e transferir criptomoedas no valor de aproximadamente 2 mil dólares.

 

Além disso, foram apreendidos R$ 310 mil em espécie, levando à prisão em flagrante de dois investigados pelo crime de ocultação de valores nos estados do Mato Grosso e Paraná. A organização criminosa utilizava contas de laranjas para converter os valores subtraídos em Bitcoins, transferindo esses ativos digitais para carteiras privadas na blockchain, dificultando o rastreamento e ocultando a origem ilícita dos recursos. Contudo, graças ao uso de ferramentas de rastreamento e inteligência, policiais civis de Santa Catarina conseguiram rastrear os bitcoins até os endereços das carteiras pertencentes à cúpula da organização.

 

As medidas judiciais adotadas na operação incluíram a indisponibilidade de veículos, bloqueios de contas bancárias, bloqueio de criptoativos, sequestro de bens e valores, além da apreensão de dispositivos informáticos, que serão submetidos à perícia para aprofundar as investigações. Segundo a Polícia Civil, a cúpula da organização criminosa é composta por indivíduos já condenados por crimes semelhantes, como invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude, lavagem de capitais e organização criminosa.


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