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04/04/2023 às 13h30min - Atualizada em 04/04/2023 às 13h30min

Polícia prende grupo que praticava golpes de estelionato em Uberlândia e região

Organização criminosa vai responder pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Operação foi denominada como "Laranja Podre", já que os golpistas se passavam por laranjas I Foto: Divulgação/PC

Duas mulheres e cinco homens foram presos nesta terça-feira (4), durante a operação "Laranja Podre". De acordo com as investigações, foi constatado que o grupo praticou estelionato contra vítimas de diversas cidades de Minas Gerais, incluindo Uberlândia, além da prática de lavagem de dinheiro. Eles foram detidos em em Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Aparecida de Goiânia (GO).

O grupo alvo da ação é investigado por crimes cibernéticos na modalidade fraude eletrônica, cometidos em diversas cidades mineiras e em outros estados do país. A Polícia Civil identificou 28 vítimas em Minas Gerais, com registros na capital, na Região Metropolitana (Contagem e Sabará) e no interior (Frutal, Ponte Nova, Pirapora, Mirabela, Paracatu, Dores de Guanhães, Teófilo Otoni, Cachoeira da Prata, Minas Nova, Ataléia, Vermelho Novo, Capim Branco, Uberlândia e Entre Rios de Minas). Também foram apuradas vítimas em São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Amazonas.

Em Minas Gerais, estima-se que o grupo criminoso tenha gerado um prejuízo às vítimas em torno de R$ 150 mil. A polícia acredita que os investigados tenham obtido mais de R$ 2 milhões com os golpes, aplicados em diferentes estados. As investigações prosseguem a fim de apurar o crime de lavagem de dinheiro, bem como para identificar outras pessoas que possam estar envolvidas no esquema.

GOLPES
Conforme apurado, os investigados integravam uma organização especializada em crimes de estelionatos na modalidade fraude eletrônica, em especial o golpe da clonagem de WhatsApp, o golpe do WhatsApp e o golpe do falso intermediador da venda de veículos.

O delegado da Polícia Civil, João Carlos Garcia Pietro Júnior, explica que o golpe da clonagem de WhatsApp e o golpe do WhatsApp ocorrem de duas formas bastante comuns. No primeiro, os criminosos clonam o WhatsApp da vítima para solicitar dinheiro a parentes e a amigos dela. No segundo, o criminoso utiliza dados públicos de uma pessoa, como nome e foto de perfil, e cria uma nova conta no WhatsApp. Em seguida, entra em contato com amigos ou familiares da vítima dizendo que trocou de número e inventa uma história para pedir dinheiro, solicitando valores de transferência via Pix para contas de terceiros.

O golpe do falso intermediador da venda de veículos usados envolve uma ação mais sofisticada e com lucros maiores aos criminosos. Nele, o golpista precisa enganar tanto o vendedor quanto o comprador do veículo, por meio de argumentos diferentes, um para cada vítima. Os criminosos, nesse caso, tomam todo o cuidado para que uma vítima não converse com a outra sobre o meio de pagamento e o valor a ser tratado. No momento da transferência do veículo, o falso intermediário afirma que não pode ir ao cartório e passa a conta de um terceiro, momento em que a transferência é realizada para uma conta fornecida pelo golpista.


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