Investigações apontam que empresário comprou gado furtado e vendeu em seu açougue I Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoA Polícia Civil de Minas Gerais finalizou, nesta semana, o inquérito policial relativo à 3ª fase da "Operação Brahman", com o indiciamento de um dono de açougue por receptação qualificada. A força-tarefa cumpriu mandados de busca e apreensão em setembro, na cidade de Uberaba, tendo como alvos empresários do ramo de açougues e servidores públicos.
Durante a operação, policiais civis em conjunto com o Ministério Público (MP), Vigilância Sanitária e o Procon de Uberaba realizaram a apreensão de mais de três toneladas de carnes impróprias para o consumo em açougues e supermercados da cidade. Logo depois, a Delegacia Especializada da Polícia Civil localizou cinco cabeças de gado em uma propriedade rural de um dos donos do açougue onde foram apreendidas as carnes. Na ocasião, o homem foi preso em flagrante pelo crime de receptação.
No decorrer das investigações a Polícia Civil constatou que há indícios de que o investigado, de 50 anos, comprou gado furtado e vendeu em seu açougue, na cidade de Uberaba.
Ainda de acordo com a corporação, as investigações foram encerradas e o inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário.O investigado foi indiciado por receptação qualificada e se condenado pode pegar pena de 2 a 5 anos de reclusão.
Já as investigações sobre envolvimento de fiscais da vigilância sanitária seguem em outro inquérito policial. A Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Rurais do Departamento de Uberaba informou que desde o início da operação Brahman os índices de furto de gado em Uberaba e região diminuíram drasticamente.
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