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07/03/2020 às 08h00min - Atualizada em 07/03/2020 às 08h00min

Guitarrista do Kiss fala ao Diário sobre a turnê da banda

Reportagem entrevistou com exclusividade Thommy Thayer, guitarrista do grupo

IGOR MARTINS
Thommy, o Space Man, entrou para o Kiss em 2002 | Foto: Ross Halfin/Reprodução Instagram
Exatos 73 dias separam o Kiss do palco do Estádio Parque do Sabiá e de seus fãs de Uberlândia e região. A lendária banda de rock desembarca na cidade no dia 19 de maio com a turnê “End of the Road World Tour”.  A série de shows de despedida da banda começou em janeiro de 2019 e está prevista para acabar em julho de 2021. O Diário de Uberlândia entrevistou com exclusividade o guitarrista Thomas Cunningham Thayer, e o bate-papo você confere mais abaixo.

Composta por Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer e Tommy Thayer, o Kiss nasceu em 1973 e, entre idas e vindas de integrantes, o quarteto se mantém até os dias atuais levando uma legião de fãs a estádios, ginásios e casas de shows. Com 24 discos e 34 turnês, o grupo musical se destacou nestes 47 anos de carreira por performances envolvendo tecnologia, pirotecnia e, claro, as maquiagens que marcaram os músicos, além dos principais hits, incluindo “Forever”, “I Was Made For Lovin’ You”, “Detroit Rock City” e a mais famosa, “Rock And Roll All Night”.

A passagem do Kiss pelo Brasil durará pouco mais de uma semana. A banda faz shows nos Estados Unidos até o dia 15 de março e depois os músicos fazem uma pausa para um descanso merecido. Depois, em abril, o destino é a América Latina, quando o grupo se apresenta em El Salvador, Costa Rica, Colômbia, Peru, Chile, Paraguai e Argentina até desembarcar em solo brasileiro.

No dia 12 de maio, o quarteto faz show em Porto Alegre, na Arena do Grêmio. Dois dias depois, vão até Curitiba, onde tocam na Pedreira Paulo Leminski. O estádio Allianz Parque, em São Paulo, também recebe o Kiss no dia 16 de maio e no dia 17 é a vez de Ribeirão Preto. A apresentação em Uberlândia é a penúltima prevista da banda no Brasil, no dia 19. Já no dia 21, Stanley, Simmons, Singer e Thayer dão adeus ao país com uma performance em Brasília, no ginásio Nilson Nelson.
 
ENTREVISTA
Por telefone, a reportagem do Diário conversou com Thomas Cunningham Thayer, guitarrista da banda. O norte-americano de 59 anos, também chamado de Space Man, falou sobre a turnê do grupo e a expectativa de desembarcar em solo brasileiro em pouco mais de dois meses. Confira abaixo a entrevista completa com o músico:
 
Diário: Thommy, esta é mesmo a última turnê da banda Kiss? Vocês têm planos individuais para seguirem carreiras independentes na música?
Thommy: Não podemos dar certeza sobre isso. Estamos muito focados em dar o nosso melhor na nossa turnê. Ainda temos um longo caminho a percorrer. Nós começamos no ano passado e só vamos terminar em julho do ano que vem. Ainda não temos planos, então é difícil dizer o que nós faremos. Pode ser que a banda continue, talvez com outros integrantes. Pode ser que eu continue também. Tudo é possível.
 
Várias bandas estrangeiras já falaram sobre o rock e o heavy metal no Brasil. Você conhece ou gosta de alguma banda do gênero no Brasil?
Nós conhecemos algumas bandas e artistas brasileiros, sim, mas não apenas do rock. Todos nós do Kiss sabemos que o Brasil é um país muito rock n’ roll e é isso o que nos deixa ansiosos para fazer a nossa turnê aí. É impressionante ver a paixão dos brasileiros pelo gênero.
 
Tirando o Kiss, qual você diria que é a sua banda favorita ou que você se inspira mais?
Ah, eu teria que dizer que é o Black Sabbath. É uma das mais icônicas e lendárias bandas de rock de todos os tempos.
 
Você entrou de fato para a banda em 2002 e já se apresentou no Brasil anteriormente. O que achou do local e do público brasileiro?
O Brasil é sem dúvidas um lugar muito especial para qualquer banda. É o lugar mais louco do que todos os outros que nós já visitamos. O tamanho das multidões nos shows é incrível. Queremos fazer um show tão impressionante como são os fãs brasileiros. Nós estaremos aí o mais rápido que vocês possam imaginar.
 
Vocês têm alguma ideia ou conseguem mensurar o tamanho do legado deixado pelo Kiss?
Nós sabemos que o Kiss foi e continua sendo muito importante para o rock. É uma banda com anos de trajetória. O que importa para nós é que o Kiss sempre estará vivo, independente de sua existência.
 
Como você avalia a “End of The Road World Tour” até o momento?
Tem sido excepcional. É algo que nós nunca fizemos antes. Posso dizer que é a maior turnê, a que mais usamos acessórios tecnológicos e coisas envolvendo pirotecnia. Estamos ansiosos para chegar no Brasil.











 

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