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07/11/2018 às 07h50min - Atualizada em 07/11/2018 às 07h50min

Filme sobre Chacrinha foca em uma fase da vida do apresentador

FOLHAPRESS
Stepan Nercessian é um dos dois atores que interpreta o Velho Guerreiro | Foto: Divulgação
Com suas roupas espalhafatosas e jeito irreverente, Chacrinha (1917-1988) marcou o seu nome na história da televisão brasileira. O sucesso do apresentador atravessou gerações, e mesmo hoje os mais jovens sabem de sua importância. Agora, todos têm a oportunidade de conhecer mais sobre o artista, com "Chacrinha: o Velho Guerreiro", filme que conta os principais momentos da vida e da carreira do apresentador e que estreia nesta quinta-feira (8).

Dois atores interpretam Chacrinha no longa: Eduardo Sterblitch, 31 anos, dá vida ao artista quando jovem, e Stepan Nercessian, 64 anos, faz o papel do Velho Guerreiro na fase adulta. "O Stepan incorporou o personagem. Desde o primeiro teste que fizemos, ainda para o musical sobre Chacrinha, ele já começou falando igual a ele. O Eduardo, que entrou depois, também pegou bem o clima", diz Andrucha Waddington, diretor do filme.

Nercessian conviveu um tempo com o apresentador. "Quando cheguei à Globo, nos anos 1970, ele já estava lá. Era uma figura muito marcante. Constantemente, dava para ouvir os gritos dele para a produção", relembra.

No elenco estão também a atriz Laila Garin, que faz a cantora Clara Nunes (1942-1983), e a modelo e atriz Gianne Albertoni, que dá vida à jurada Elke Maravilha (1945-2016). Os cantores Criolo, Luan Santana e Daúde fazem participações especiais. O filme mostra momentos importantes da carreira do apresentador, como o seu começo no rádio, a entrada na televisão, as brigas com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-diretor da Globo, além da sua relação difícil com a família.

"Também ressaltamos que ele foi o maior disk jockey do Brasil. O programa dele tocava todo tipo de música", revela Waddington. A história foi escrita pelo redator Claudio Paiva, que trabalhou em programas como "TV Pirata" e "A Grande Família", ambos da Globo. A opção foi por não contar toda a vida de Chacrinha, concentrando-se na fase entre os anos 1930, quando chegou ao Rio, até a volta do artista para a Globo, em 1982, depois de uma passagem pela Band. "Contar a vida inteira pode ser chato. Nos concentramos em um período só", explica Andrucha.
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