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14/09/2023 às 08h00min - Atualizada em 14/09/2023 às 08h00min

A ética e a TI.

UNIVERSOTEC, por Mário Peixoto

UNIVERSOTEC, por Mário Peixoto

Tudo sobre o universo tecnológico sob a ótica do mestre em TIC e especialista em segurança da informação, Mário Peixoto

MÁRIO PEIXOTO
Foto: Reprodução/Internet

[Do lat. ethica < gr. ethiké.] - Substantivo feminino. 1. Filos. Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. [Cf. bem (1) e moral (1).].

Não importa o tamanho do ambiente, ou o tipo de empresa, seja tradicional, familiar, multinacional. Se existem pessoas trabalhando, o risco de condutas inadequadas e claro, não éticas estão sujeitas de acontecer. Seja de dia, seja de noite, em horário comercial ou não. Se comportamento, caráter e postura ética fossem uma ciência exata, como a tecnologia, certamente poderia ser facilmente resolvido, ajustando ou reprogramando o “defeito de fábrica”. Talvez o que mais se aproxima seria a famosa questão: desligar.

As tecnologias de segurança mais difundidas são etiquetas eletrônicas ou magnéticas, caixas acrílicas com sensor, circuito fechado de TV (CFTV), alarmes, software de vigilância eletrônica de mercadorias, cofres eletrônicos e sistemas de acesso (fechaduras com senha, catracas digitais). Para o diretor da ABSO, Áureo Miraglia, os aparelhos só devem ser instalados após a definição das vulnerabilidades. “Pequenas empresas têm de saber dosar esse tipo de solução. Não adianta ter câmeras de alta definição e quem controla ter de cuidar do caixa e do atendimento. Um CFTV faz mais sentido em estabelecimentos grandes”, diz.

Não basta mesmo colocar os mais sofisticados meios de monitoramento no ambiente se não houver um prévio planejamento em todos os sentidos. Até porque a situação será  quase sempre reativa, ou seja; após o decorrido que se dará a providência em cima do fato consumado. Todavia, a simples presença de um equipamento, pode (mas não garante) inibir um pouco mais o infrator. 

O importante é implantar o que é necessário. De forma estratégica mas não quantitativa, espalhafatosa, sem critério e real entendimento do que se quer e realmente precisa monitorar.

Você não irá conseguir medir o grau de ética da sua equipe.  Mas pode tentar mitigar os riscos de supostas tentativas voluntariosas que estejam retidas na volúpia de um futuro infrator. A tecnologia é uma das principais aliadas na prevenção de fraudes. Para prevenir o roubo interno, os sistemas como câmeras de TV têm de ficar evidentes, ou seja, a empresa precisa demonstrar controle.

As câmeras, por exemplo, são equipamentos que devem ter um uso planejado. Um caso de aplicação eficiente acontece nas grandes redes de supermercados, que costumam colocar uma unidade de captação de imagem em cada caixa para detectar eventuais desvios de mercadoria. Prevenir então pode ser melhor do que remediar, já que não podemos infelizmente contar com uma garantia da ética envolta a todos  que estão contigo trabalhando, uma vez que se torna algo de berço, de educação familiar, princípios que deveriam também estarem sendo tratados na escola.

Profissionalmente, em termos de mercado já temos algumas ações efetivas no Brasil e no mundo já sendo uma prática sobretudo internacional, com referências na indústria de TI que já utiliza o “ACM- Association for Computing Machinery Code of Ethics and Professional Conduct”, o “AITP – Association of Information Technology Professionals Code of Ethics”, o “SE – Software Engineering Code of Ethics and Professionals Practices” e o “PMI Member Ethical Standards and Member Code of Ethics”.

Questões a niveis de auditoria, compliance no que se refere os preceitos de monitoramento a diversos eventos, recorre inclusive no que tange a chamada Governança Corporativa, em que muitas empresas precisam se adequar. Vai além de uma questão de perder dinheiro, mas sobretudo de perder a credibilidade e total confiança dos investidores, sabendo que não pode contar com um ambiente tão despreparado de ações de segurança às informações, seja da própria empresa como principalmente do cliente.

Pegando um gancho sobre ética, existe um curso da IPED, que se pode fazer ou até mesmo exigir que seus funcionários façam para ao menos dizer que não souberam alguns conceitos:

ETICA EMPRESARIAL: https://www.iped.com.br/cursos-gratis/gestao-e-lideranca/curso-rapido/introducao-estudo-etica-empresarial

Para quem quiser conhecer um pouco mais (uma visão geral) para uma escolha mais apropriada sobre câmeras, acesse este artigo: http://www.protecnos.com.br/artigos/escolha-de-cameras-cftv/

 
*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
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