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24/08/2023 às 08h00min - Atualizada em 24/08/2023 às 08h00min

Ser ou não ser SMART.... eis a questão....

UNIVERSOTEC, por Mário Peixoto

UNIVERSOTEC, por Mário Peixoto

Tudo sobre o universo tecnológico sob a ótica do mestre em TIC e especialista em segurança da informação, Mário Peixoto

MÁRIO PEIXOTO

A dinâmica da vida sem dúvida mudou em vários sentidos. E a tecnologia é parte integrante e importante desta nova dinâmica de organizar, fazer, produzir, viver. E antes de tudo isso, viver é o que se espera. Mesmo tendo que se organizar, produzir e fazer cada vez mais por menos.

Note, por exemplo, hoje as chamadas TV’s inteligentes ou smart-tvs, que estão aí no mercado, em diversos modelos, tamanhos e sobretudo recursos. Assim como a internet, antigamente quase não vivia-se sem uma companheira televisão. Brincava-se que quando se tinha muitos filhos era porque não tinha uma tv em casa. ;)

O tempo passou e esta nova dinâmica da vida, fez com que vários recursos tecnológicos fossem embutidos também nas tradicionais TV’s, que evoluíram, se incrementaram e se tornaram literalmente smart. E parece que tudo hoje vem sendo cada vez mais “smart”. Um dos aparelhos mais vendidos no mundo, possui smart no seu nome: o SMARTphone. É atrativo, diferente, dinâmico e claro, inteligente.

Uma das descrições na internet sobre a nomenclatura “smart” seria: “Smart é um adjetivo em inglês que significa esperto ou inteligente em português. Também é um termo que está relacionado com tecnologias avançadas, mais concretamente em termos como smartphone e smart TV.

Neste contexto, pode ser cômico ou trágico, mas ultimamente até o próprio ser humano vem ganhando este adjetivo. Sendo um “smartman”. Mesmo que não seja o mais econômico, mas sendo esperto ou inteligente, como diz na tradução acima, já basta. Assim também as tão modernas smart-tvs. Mesmo que elas não sejam da “classe-A”, na classificação de economia de energia, por exemplo, mesmo assim os consumidores ainda ficam com estas tv’s, porque elas são simplesmente “smart”. Convincentes, interessantes, atrativas, cheias de recursos que fazem com que se tenha a impressão de serem politicamente mais eficientes e seguras. O que se comprova com o tempo, não é bem assim, pois muitas das vezes “esquece-se” que aquilo que mais deseja ou precisa é simplesmente conseguir assistir tv com qualidade na imagem. E ponto final. O fato é que o marketshare do “SMART” é muito forte.

É preciso saber ao certo o que se quer com um “smart”, qual objetivo de ter, a que fim (além de assistir tv, é claro), precisará. Falando assim sobre objetivo, meta, propósito, coincidentemente existe o tal método S.M.A.R.T (não é o foco aqui, mas vale depois ler a respeito para quem deseja aplicar um método para atingir metas).

Orientações para uma escolha eficientemente Smart (de tv)

A primeira coisa a considerar é o tamanho da tela. Quanto maior for, é provável que seja mais cara. Além disso, é necessário que avalie o espaço que ela estará inserida. Porque num lugar mais aberto dará sempre a impressão de que a tv ainda é pequena.

Em seguida, considere algo mais técnico: que tipo de tecnologia de tela que você quer que sua Smart TV deva ter. LED é a tecnologia de tela mais amplamente adotada, mas o plasma é outra opção. Avalie, pois nem sempre a primeira impressão é a que fica.

Portas e conexões: Você vai querer tantas entradas HDMI possível. Então considere um mínimo de três. Se você deseja rotear o áudio de sua TV a um amplificador e alto-falantes separados, uma conexão digital é o melhor, tal como coaxial ou óptico S / PDIF. Saídas de áudio analógicas, como um fone de ouvido lhe dará estéreo - não um som surround.

Funções inteligentes: Esta é a parte especial das TVs modernas/inteligentes, e inclui o acesso a serviços de vídeo sob demanda com um navegador web. Não se deixe levar por truques como a integração com o Facebook e Twitter , em vez de olhar para que serviços de vídeo estão disponíveis. O melhor da smart-tv terá sua própria App Store, onde você será capaz de baixar por exemplo, Netflix, Amazon e demais vídeos e todos os serviços de catch-up como o BBC iPlayer e All 4, dentre inúmeras outras opções atrativas que podem variar conforme o midleware da SmartTV. Como alternativa, você pode querer investir em uma caixa YouView que tem serviços on-demand construídos dentro. 

Também vale a pena ter um olhar para a nova gama de recursos de mídia que conectam diretamente em sua TV. Chromecast, Mi TV Stick, Fire TV Stick Lite ou Roku Express,  são essencialmente Wi-Fi e que se conectam à sua TV através de uma porta HDMI conseguindo transformá-lo em uma Smart TV, e oferecem ainda uma riqueza em serviços de TV na Internet. 

Recurso 3D - Muitos, mas não todos possuem os apoios para TVs 3D. Existem dois tipos principais: passivos e ativos. Ambos têm seus prós e contras. Se 3D é uma prioridade, avalie bem, pois a tendência é que isso caia de moda pois haverá muitas emissoras puxando o suporte para seus canais 3D.

Networking:  Integralmente importante a uma TV inteligente é uma conexão de rede. Wi-Fi é mais conveniente, pois é menos um cabo para executar, mas menos comum do que uma porta Ethernet com fio. Algumas TV’s também irão apoiar um “dongle wireless”, conectados através de uma porta USB dedicada na parte de trás da TV. 

4K (ultra HD) - A resolução de um vídeo é definida como a quantidade de pixels em termos de largura e altura que o arquivo contém. O objetivo da resolução é influenciar a nitidez, a definição e, consequentemente, a qualidade da imagem. Os tipos mais comuns são HD, Full HD e UHD (4K). Procure, veja, sinta de perto a que mais se adeque à sua necessidade e expectativa.

Enfim, é sempre bom pensar bem em ser ou ter Smart. Boas escolhas!

 
*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
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