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04/04/2020 às 08h30min - Atualizada em 04/04/2020 às 08h30min

Home Office e ferramentas gratuitas para videoconferência

PAULO SANT'ANNA
Segundo a tradução do inglês, Home Office significa escritório em casa. Essa modalidade é mais do que comum entre profissionais liberais, freelancers e até mesmo em grandes empresas como uma forma de diminuição de custos, aumento de mobilidade e produtividade, pois com o trabalho remoto evita-se transporte público, trânsito, entre outros pontos, e proporciona também, por que não, uma maior qualidade de vida para os funcionários, que podem utilizar o tempo que levaria se deslocando para o trabalho para fazer algo voltado para a sua saúde, por exemplo.

O termo Home Office é um dos mais pesquisados no Google nas últimas semanas, com um aumento de 34% nas buscas, por motivos óbvios, mas essa modalidade de nova nada tem, principalmente nos Estados Unidos e Europa.

Na verdade, o Home Office não necessariamente precisa ser feito de casa. Um profissional com seu notebook devidamente preparado e que possua recursos correspondentes à carga de trabalho necessária, pode trabalhar de qualquer lugar que tenha uma conexão aceitável à internet. Uma biblioteca, um clube, um café, um coworking, enfim. Home Office é não estar dentro da sede ou escritório da empresa.

Aqui no Brasil, por uma questão cultural, onde o empresário se sente confortável em “ver” o colaborador, o Home Office ainda não tinha emplacado. Vejam bem, ainda. Com toda a conjuntura que estamos vivendo, com essa realidade de isolamento sensatamente forçado, ficou mais do que provado que sim, é completamente possível termos os colaboradores trabalhando e produzindo de forma remota. Obviamente a empresa deve tratar de criar os seus mecanismos e ferramentas para controle de produtividade e atuação dos seus colaboradores. Mas a barreira que existia, foi quebrada, de forma obrigatória. Como ficaremos após o período de isolamento passar? Qual será a justificativa do empregador perante aquele colaborador que perde grande parte do dia se deslocando de casa para o trabalho e do trabalho para casa? 

Como sairemos depois dessa fase? Eu espero que melhores. Mas se trata de um capítulo ainda sem data para ser lançado. Aguardemos as cenas. Enquanto isso, eu aproveito para recomendar aqui algumas ferramentas gratuitas de videoconferências que estão sendo e serão, para quem ainda não as utilizam, importantes para enfrentar esse período e manter se produtivo e comunicativo em suas atividades e negócios.

- Microsoft Teams: ferramenta que faz parte do pacote Office 365, voltada para colaboração e comunicação nas empresas, onde equipes podem compartilhar documentos, conversar e podem ser realizadas reuniões agendadas via videoconferência que inclusive podem ser gravadas. Devido à Covid-19, a Microsoft liberou recursos pagos de forma gratuita pelos próximos seis meses.

- Microsoft Skype: ferramenta bastante popular com uma grande base de usuários. Pode ser utilizada para reuniões, chamadas de voz e vídeo, conversas em chats e troca de arquivos.

- Google Hangouts Meet: ferramenta voltada para a realização de videoconferências, com a facilidade do envio de um link de uma reunião sem a necessidade de qualquer tipo de instalação ou cadastro para que vai participar. A Google liberou funcionalidades avançadas até julho desse ano.

- Zoom: outra ferramenta voltada para realização de vídeo conferências. Em sua versão gratuita, podem ser realizadas chamadas individuais ilimitadas, reuniões com grupos de até 100 participantes por 40 minutos, no meu ponto de vista limitações bem aceitáveis, em sua versão gratuita.

Até a próxima coluna!


*Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.






 
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