Eu imagino que todos os leitores desta coluna utilizam ou já utilizaram os aplicativos da suíte de escritório Microsoft Office. Aplicativos como Word para edição de textos, Excel para planilhas e Power Point para apresentações são praticamente um padrão de mercado, não somente no Brasil como em todo o mundo.
Eu me arrisco a dizer que em cada 10 computadores, 9 possuem a suíte Office instalada. As empresas e pessoas físicas têm sua base de arquivos gerada através dos aplicativos da famosa suíte de escritórios da Microsoft.
O produto evoluiu, sendo possível atualmente em sua versão 365, a acesso via navegador de internet, sem a necessidade de ter o aplicativo instalado na máquina, o que possibilitou inclusive usuários de Linux poderem utilizar o Office via web. Lembrando que para plataforma Apple, já existe Office para Mac OS há muitos anos. Porém uma coisa não mudou. A questão do custo. Sim, existe a necessidade de se pagar para utilizar o Microsoft Office. Como profissional da área de TI, sei que muitos usuários sequer se atentam a isso pois têm versões, digamos, alternativas instaladas em seus computadorese notebooks, mas sim é necessário investimento para estar legalizado perante os órgãos de fiscalização.
Antigamente, o Microsoft Office era baseado em licenças, onde a pessoa física ou empresa comprava uma “caixa” do Office que vinha uma licença de uso perpétua. Atualmente, com o advento do Office 365, a Microsoft adotou o modelo de assinatura, onde deve ser pago um valor mensal para utilização da suíte.
Mas vocês já pararam para se perguntar se existem alternativas ao Office? Sim, fomos “ensinados” a usar o Office e que em todo computador tem Word, Excel, Power Point e assim por diante e sem dúvida alguma se trata de uma solução fantástica desenvolvida pela Microsoft, isso realmente não se discute. Mas em se tratando do mercado corporativo, o custo de licenciamento ou assinatura do Office pode ser elevado, levando os empresários e profissionais de TI a buscarem alternativas que não sejam a pirataria, que pode trazer ameaças virtuais e malwares além de problemas com as fiscalizações que ocorrem cada vez com uma frequência maior.
Então vou indicar duas opções, uma offline e outra off-line, e não necessariamente na ordem de preferência, mas que vão proporcionar uma boa experiência ao usuário final e ser uma alternativa realmente viável no ambiente corporativo, fazendo que você não sinta tanta falta do Pacote Office. Obviamente toda e qualquer migração deve ser planejada, testada e validada. Existem questões com relação a compatibilidade de documentos entre suítes que devem ser tratadas especificamente caso a caso. O objetivo aqui é apresentar duas excelentes opções.
Libre Office
Desenvolvido pela The Document Foundation, o Libre Office é uma suíte de aplicativos totalmente livre e gratuita, atualmente na versão 6.3.3 e disponível para instalação offline para os sistemas Windows, Linux e Mac OS. Possui o editor de texto (Writer), a planilha eletrônica (Calc), o editor de apresentação (Impress) dentre outros. Chama a atenção pela interface limpa e pelas ferramentas avançadas.
Google Docs
Criado pela gigante Google, é uma suíte de aplicativos de escritório baseada no modelo de SaaS (Software como Serviço), sendo acessível por qualquer computador que tenha acesso um navegador e acesso a internet, sendo totalmente gratuita e online. O Docs é composto por três principais aplicativos, o Documentos, para gerar arquivos de texto, o Planilhas e o Apresentações e fornece uma experiência fantástica de uso pois possibilita ao usuário criar, editar e armazenar os documentos, sem dúvida alguma muito prático e proporcionando mobilidade, pois podemos acessar os arquivos de qualquer lugar que tenha acesso a internet, seja pelo computador/notebook ou pelo smartphone ou tablet.
Até o próximo domingo!
*Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.