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22/07/2019 às 10h32min - Atualizada em 22/07/2019 às 10h32min

Muito prazer, meu nome é Paulo Sant´anna

PAULO SANT'ANNA

Por ser uma nova coluna neste jornal, nada mais justo do que me apresentar. Meu nome é Paulo Sant´anna, sou natural do Rio de Janeiro e atualmente morador desta Uberlândia fantástica que tão bem acolheu a mim e à minha família e pela qual aprendemos a gostar e usufruir. Eu já me sinto à vontade para retribuir esta receptividade e a partir de hoje eu assumo a honrosa posição de colunista de tecnologia do jornal.

No final da década de 80, mais precisamente aos 8 anos, eu fui apresentado ao universo interativo e colorido dos videogames e desde então sou um apaixonado por tecnologia. Em 1994, aos 14, eu ganhei meu primeiro computador, um 486 DX-4 100 Mhz, com 4 MB de memória e um HD de incríveis 840 MB de armazenamento. Me lembro como se fosse hoje quando eu olhava para aquela máquina enigmática e ela olhava para mim sem que eu soubesse qual seria o próximo passo, o que fazer para operar aquele equipamento. Eu sabia apenas apertar o botão de ligar e então observava aquela sequência de caracteres brancos com a tela preta ao fundo. Quando o processo de inicialização finalizava, um cursor piscava na tela à espera de uma ação que eu simplesmente não sabia qual seria. O sistema em questão se chamava DOS e dependia de comandos de texto para processar e realizar as ações. Uma heresia se considerarmos os sistemas com interfaces gráficas amigáveis de atualmente.

Era uma época em que os computadores ou PCs ainda era uma coisa para poucos. Não existiam formações específicas, as pessoas que atuavam neste segmento normalmente eram oriundas da engenharia ou da eletrônica e uma parcela ínfima da sociedade tinha acesso a este tipo de equipamento que acabava ficando mais restrito às empresas, escolas e universidades.

Pois bem, aos poucos, motivado pela paixão pelos games, eu fui ganhando habilidade no manuseio do computador e basicamente o utilizava para jogar, instalando joguinhos que eu conseguia trocando com amigos na escola através de disquete (entendedores entenderão, ou seja, os que são da minha faixa etária) ou comprando em stands nas antigas “Feiras de informática”.

Em pouco tempo o computador “estragou” e foi necessário chamar um técnico para reparar. Me chamou a atenção pois era um rapaz bem jovem e que já tinha uma carteira grande de clientes. Depois da terceira vez que o técnico foi chamado para o conserto, meu pai me falou a seguinte frase que mudaria a minha vida: “Por que ao invés de ficar somente jogando você não aprende como essa máquina funciona?”

Já se passaram 19 anos desde que comecei a atuar profissionalmente na área de Tecnologia da Informação com o foco de fazer com que as pessoas e empresas possam usufruir das facilidades que um computador e seus sistemas são capazes de proporcionar.

O intuito desta coluna é além de abordar temas do cotidiano deste universo da Tecnologia, com orientações voltadas a situações que todos nós hoje passamos, trocar informações, aprender e ensinar de forma com que o manuseio e operação dos diversos recursos tecnológicos aos quais hoje temos acesso seja feito não somente de forma intuitiva, mas com certo embasamento e principalmente com segurança.

Feitas as apresentações, eu deixo meu e-mail à disposição para que possamos interagir e trocar ideias. Fiquem à vontade para participar da coluna mandando suas perguntas, dúvidas, críticas e sugestões, inclusive sobre games, que eu responderei e publicarei neste espaço com o maior prazer.

Curiosidades

  • Eu ainda tenho o meu primeiro computador, o 486 citado acima e sim ele ainda funciona.

  • Anos atrás, em um congresso sobre segurança da informação eu estive sentado ao lado daquele técnico que havia ido em minha casa consertar o meu computador. Desta vez já sem aquela disparidade técnica, estávamos os dois no mesmo nível. Ele não me reconheceu e eu acabei não me identificando. Vida que segue.

Até o próximo domingo!


*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

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