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09/07/2024 às 11h34min - Atualizada em 09/07/2024 às 11h34min

Após mais de três meses de paralisação, greve dos técnicos-administrativos da UFU chega ao fim

Retorno ao trabalho acontece nesta terça-feira (9), de acordo com a escala de cada trabalhador

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Greve dos servidores começou no dia 18 de março deste ano, após categoria reivindicar reajuste salarial e reestruturação da carreira I Foto: Milton Santos/Comunica UFU

Após quase quatro meses de paralisação, a greve dos servidores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) chegou ao fim. A categoria se reuniu em uma assembleia geral no campus Santa Mônica nesta segunda-feira (8) e assinou um termo de acordo com a Reitoria da instituição. O retorno às atividades aconteceu na manhã desta terça (9), às 6h30, de acordo com a escala de cada trabalhador.

A assembleia para debater o fim da greve dos servidores contou com a participação de 350 trabalhadores, presencialmente e online. Durante o encontro, foram feitas avaliações acerca da necessidade de manter a vigilância com os encaminhamentos da greve, em especial aos pontos acordados com o Governo. Foram discutidas ainda 
as conquistas e o saldo político da greve, bem como o salto qualitativo de formação da categoria e a identidade de classe dos Técnico Administrativos em Educação (TAEs).

A greve dos técnico-administrativos da UFU começou no dia 18 de março deste ano, após a categoria reivindicar reajuste salarial e outras questões para melhorar o desempenho da profissão e da universidade. À época, o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (Sintet-UFU) disse que a categoria não tem reajuste há oito anos, levando a uma queda drástica no poder de compra dos profissionais.

No início da greve, o coordenador afirmou ainda que o movimento reivindica a recomposição do orçamento da UFU. “O Governo Federal vem cortando a cada ano as verbas das universidades, isso deixa as instituições em uma situação delicada. Para vocês terem uma noção desse problema, o orçamento previsto para 2024 não vai cobrir todas as despesas do ano. A universidade vai precisar de verbas complementares”, disse.


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