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14/06/2024 às 12h45min - Atualizada em 14/06/2024 às 12h45min

'El Niño' perde força e influencia temperaturas; veja o que muda

Chegada da "La Niña" deve trazer clima mais ameno durante a próxima primavera e verão

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Neste período de inverno, os primeiros efeitos do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, aponta o ClimaTempo I Foto: Agência Brasil

Responsável pelo aumento das temperaturas, o "El Niño" está próximo do fim. Desde fevereiro, o fenômeno vinha perdendo intensidade e a previsão é de que o "La Niña" se instale oficialmente durante este inverno. As informações são da agência de meteorologia ClimaTempo.

Segundo a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), instituto que analisa modelos climáticos e realiza previsões do tempo atmosférico, o resfriamento do Oceano Pacífico acontece de forma gradual. A tendência é de que o fenômeno La Niña persista durante todo o ano de 2024, com pico provável para a primavera, entre outubro e dezembro, devendo atuar até o verão de 2025. Isso significa que as temperaturas serão mais amenas nos próximos meses em comparação com os últimos anos.

Neste período de inverno, os primeiros efeitos do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, pois o fenômeno favorece condições mais secas até meados da primavera, com chances de prolongamento do período seco até o início de outubro em áreas do interior do Brasil. O tempo seco persistente também favorecerá, neste primeiro momento, temperaturas mais altas e acima da média, com prováveis ondas de calor entre agosto e outubro.

No extremo norte, o La Niña deverá contribuir com um retorno antecipado das chuvas quando comparamos ao mesmo período de 2023. Grandes porções do Norte do país podem ter chuvas acima da média já a partir de meados de outubro. Já no Sul, há maior propensão a tempo seco especialmente a partir da primavera. A chuva ainda poderá vir volumosa durante alguns períodos no inverno, mas a primavera e o início do próximo verão tendem a ser mais secos do que o mesmo período em 2023 nos estados do Sul do país.

As frentes frias e as massas de ar frio que as acompanham também ficam mais frequentes sob atuação do fenômeno, mas durante o inverno elas deverão esbarrar na grande massa de ar seco que se estabelece no interior do país. Dessa forma, temperaturas dentro a abaixo da média só são prováveis no extremo sul do Brasil. Áreas do Sudeste, especialmente sul e leste da região, terão aumento mais evidente no número de dias frios a partir de agosto, mas sempre alternando com períodos mais longos de temperaturas acima do normal.


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