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21/11/2023 às 13h03min - Atualizada em 21/11/2023 às 13h03min

Policial penal é alvo de nova fase da “Operação Celular Zero” em Uberlândia

Força-tarefa investiga organização envolvida com tráfico de drogas, corrupção e introdução de aparelhos celulares em unidades prisionais

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Uberlândia deflagrou nesta terça (21) a 4ª fase da “Operação Celular Zero”. Mandados de busca apreensão foram cumpridos contra um policial penal, alvo das investigações.
 
A força-tarefa realizada de forma conjunta entre o Ministério Público de Minas Gerais, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal de Minas Gerais, tem como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas, corrupção, lavagem de capitais e introdução de aparelhos celulares em unidades prisionais na cidade de Uberlândia e região.


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A investigação revelou a existência de uma associação hierarquicamente estruturada, composta por presos, servidores públicos e indivíduos em liberdade. Os alvos poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes, introdução ilegal de aparelhos celulares em prisões e lavagem de capitais.
 

primeira fase foi deflagrada em abril deste ano, quando mais de 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade. A segunda parte da operação, realizada em junho, cumpriu sete mandados. Em setembro, foi realizada a terceira fase da força-tarefa, com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e procedimentos de fiscalização em celas de três unidades prisionais de Uberlândia e Ituiutaba. Também foram cumpridos dois mandados judiciais de afastamento do exercício de função pública contra agentes penitenciários envolvidos em esquema de facilitação de entrada de celulares nos presídios.

Os investigados incluem funcionários públicos ligados ao sistema prisional de Uberlândia e membros de uma das maiores organizações criminosas do país, que possui conexões internacionais. As investigações seguem em sigilo.


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