O Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre, na manhã desta sexta-feira (28), 11 mandados de busca e apreensão e procedimentos de fiscalização em celas de três unidades prisionais em Uberlândia e Uberaba. A ação faz parte da "Operação Celular Zero", deflagrada em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE).
A operação tem como objetivo a apuração e repressão qualificada contra uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, corrupção, lavagem de capitais e o ingresso de aparelhos celulares dentro de unidades prisionais na cidade de Uberlândia. Ao todo, 75 agentes de segurança pública participam da ação policial, incluindo agentes da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC) e Polícia Penal de Minas Gerais. As ações envolvem a atuação de quatro Promotores de Justiça, cinco delegados de Polícia Civil, 15 policiais civis, 40 policiais militares e dois policiais penais, bem como servidores do Ministério Público.
A investigação concluiu pela existência de uma associação de pessoas devidamente organizadas e hierarquicamente estruturadas voltada a práticas criminosas na cidade de Uberlândia e região, envolvendo, inclusive, presos, servidores públicos e pessoas em liberdade, restando, portanto, patente o cometimento de pelo menos as seguintes infrações penais: integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, tráfico e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes, bem como favorecimento real, introdução de aparelho celular e lavagem de capitais.
Dentre os investigados envolvidos se encontram servidores públicos vinculados ao sistema prisional, bem como presos integrantes da maior organização criminosa do país, a qual conta com ramificações internacionais.
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