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26/09/2023 às 08h40min - Atualizada em 26/09/2023 às 08h40min

Policiais penais são afastados por facilitarem a entrada de celulares em presídios de Uberlândia e região

Terceira fase da "Operação Celular Zero" cumpre sete mandados de busca e apreensão nesta terça (26)

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Fiscalizações em três unidades prisionais de Uberlândia e Ituiutaba também são cumpridas nesta manhã I Foto: Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta terça (26), a terceira fase da "Operação Celular Zero". Durante a ação, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão e são realizados procedimentos de fiscalização em celas de três unidades prisionais de Uberlândia e Ituiutaba. A força-tarefa cumpre ainda dois mandados judiciais de afastamento do exercício de função pública contra agentes penitenciários envolvidos em esquema de facilitação de entrada de celulares nos presídios.

A Operação Celular Zero tem como objetivo apurar e reprimir uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas, corrupção, lavagem de capitais e a entrada de celulares dentro de unidades prisionais no Triângulo Mineiro. A primeira fase foi deflagrada em abril deste ano, quando mais de 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade. A segunda parte da operação, realizada em junho, cumpriu sete mandados.

De acordo com as investigações, o esquema criminoso envolve 
presos, servidores públicos e pessoas em liberdade, que cometeram crimes como a integração em organização criminosa, corrupção ativa e passiva, associação para o tráfico de drogas e favorecimento real pela introdução de aparelhos celulares. Dentre os investigados se encontram servidores públicos vinculados ao sistema prisional na cidade de Uberlândia, bem como presos integrantes da maior organização criminosa do país, a qual conta com ramificações internacionais. 

A operação conjunta conta com a efetiva participação de 57 agentes públicos, entre membros do Ministério Público Estadual (MPE) e integrantes das forças de segurança pública. As ações envolvem a atuação de cinco promotores de Justiça, dois delegados de Polícia Civil, seis policiais civis, 38 policiais militares e seis policiais penais.


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