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25/07/2023 às 13h05min - Atualizada em 25/07/2023 às 13h05min

Lohan Ramires e mais dois acusados de planejar ataques contra autoridades deixam a prisão

Além do influenciador, Leandro Diogo Naves e Anderson Modesto Cunha também tiveram alvarás de soltura concedidos pela Justiça neste fim de semana

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Mandado de prisão era temporário; investigações seguem em andamento, aponta promotoria I Foto: Arquivo Pessoal

O influenciador digital Lohan Ramires e outros dois homens acusados de integrar uma quadrilha que planejava atentados contra autoridades de segurança de Uberlândia deixaram o sistema prisional no último fim de semana. O trio, que estava detido desde o dia 23 de junho, teve a liberdade decretada após um alvará de soltura, concedido pela Justiça.  

Lohan, que já foi 
condenado a 18 anos de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e falsidade ideológica, estava preso na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, na cidade de Patrocínio (MG), desta vez por suspeita de planejar ataques contra autoridades. O influenciador foi solto no último domingo (23). 

De acordo com a Promotoria de Justiça, outros investigados pelo mesmo crime também foram liberados, como é o caso de Leandro Diogo Naves, que deixou o Presídio Jacy de Assis no sábado (22), além de Anderson Modesto Cunha, que estava na mesma unidade que Ramires. Outro acusado que teve o pedido de liberdade concedido foi 
Hiago Marques Ruas. Este último, no entanto, permanece preso na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, na cidade de Patrocínio (MG), pois responde por outro crime.  

Denominada "Operação Erínias", a força-tarefa descobriu o plano da organização criminosa para promover ataques em junho deste ano. A lista tinha como vítimas um promotor de Justiça, um delegado, um investigador e um agente da Polícia Penal (PP). Um dos possíveis envolvidos no esquema era justamente Lohan Ramires, que já havia sido preso anteriormente durante a "Operação Má Influência", em maio de 2022. Mesmo condenado, ele acabou sendo solto no início de junho deste ano, mas foi preso novamente após pouco mais de três semanas.

Os mandados de prisão cumpridos contra os investigados eram temporários e expiraram na última semana. No entanto, foi confirmado ao Diário que as investigações continuam normalmente para averiguar os fatos, e que as diligências seguem em andamento.

A produção entrou em contato com a defesa dos envolvidos, que afirmou que nenhum dos acusados possui ligação entre si. Em nota, o advogado de Lohan, Anderson e Hiago afirma que "a investigação se deu apenas pelo fato de que uma pessoa que estava presa foi até a autoridade policial e passou essas informações. Informações totalmente desencontradas. A autoridade policial requereu busca e apreensão para obter provas. A promotoria pediu a prisão de 30 dias. E nesses 30 dias nada foi constatado. E pelo que tudo indica, foi apenas uma história confirmada por esse informante, que não se sabe nem onde ele se encontra", disse.


PERMANECEM PRESOS
Outros investigados na Operação Erínias seguem presos. É o caso de Jonathan Rodrigues da Silva, que havia sido preso no estado de Goiás e foi transferido para uma unidade prisional do Distrito Federal. Marlon Batista Nunes também segue detido na unidade prisional de Catalão (GO) e Vandeir Tavares Silva está preso na Unidade Penitenciária I de Mirandópolis (SP).

Em Minas Gerais, Marcelo Gonçalves de Carvalho e Rafael Ardila Chaves permanecem presos na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio.

A produção do Diário não conseguiu contato com as defesas dos demais envolvidos. 

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