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21/07/2023 às 16h48min - Atualizada em 21/07/2023 às 16h48min

Homem acusado de destruir relógio de Dom João VI durante atos golpistas seguirá preso em Uberlândia, decide STF

Antônio Cláudio Alves Ferreira está detido no Presídio Jacy de Assis desde o fim de janeiro

DHIEGO BORGES I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
Caso seja condenado em grau máximo, ele pode pegar até 30 anos de prisão I Foto: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão preventiva de Antônio Cláudio Alves Ferreira (31 anos), que segue detido em Uberlândia. Em janeiro, ele foi flagrado por imagens de câmeras de segurança destruindo o relógio histórico de Dom João VI no Palácio do Planalto, durante a invasão aos Três Poderes, em Brasília (DF). O suspeito foi preso pela Polícia Federal no dia 23 de janeiro deste ano durante a "Operação Lesa Pátria".
 
A denúncia contra Alves foi apresentada em junho ao Supremo. De acordo com o relatório, emitido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, o acusado “tentou, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais [...] direcionando-se a ação contra o patrimônio da União, compreendidos os móveis e instalações funcionais do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.


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Alves responde pelos crimes de associação criminosa armada, crime contra instituições democráticas, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, deterioração de patrimônio tombado, concurso material e concurso de pessoas. Caso seja condenado em grau máximo, ele pode pegar até 30 anos de prisão. A determinação da manutenção da detenção do investigado foi publicada na última segunda (17).
 
A prisão preventiva de Antônio Cláudio Alves Ferreira foi solicitada pela Polícia Federal e teve a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). O suspeito passou por interrogatório na delegacia da Polícia Federal em Uberlândia e também foi submetido a uma audiência de custódia. Em seguida, foi encaminhado ao Presídio Professor Jacy de Assis, onde permanece.
 
A produção do Diário tentou contato com a defesa do investigado, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.


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