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10/07/2023 às 09h45min - Atualizada em 10/07/2023 às 09h45min

Ex-vereador e superintendente do Ipremu, André Goulart, é preso por embriaguez ao volante em Uberlândia

Goulart foi abordado e detido em flagrante pela Polícia Militar Rodoviária na noite deste domingo (9)

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
André Luiz Goulart confessou ter ingerido bebida alcoólica antes de pegar a direção I Foto: Arquivo/CMU

O superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Uberlândia (Ipremu) e ex-vereador, André Luiz Goulart, foi preso pela Polícia Militar Rodoviária (PMRV) na noite deste domingo (9), após ser abordado dirigindo embriagado na MGC-455.

De acordo com a PMRV, 
Goulart, de 67 anos, apresentava sinais de embriaguez, incluindo hálito etílico e olhos vermelhos. Aos policiais, ele confessou ter ingerido cerveja naquele dia, próximo ao horário do almoço. O superintendente do Ipremu foi submetido ao teste do bafômetro, que confirmou a presença de 0,35 mg/l de álcool. André foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia.

Ele recebeu atendimento médico na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Planalto e a PMRV lavrou um auto de infração por dirigir sob influência de álcool. De acordo com a Polícia Civil de Uberlândia, Goulart pagou fiança e foi colocado em liberdade provisória. 


André Goulart foi vereador em Uberlândia de 1997 a 2000. Após ficar como suplente, voltou ao Legislativo entre 2003 e 2004. Também foi superintendente do Ipremu de 2005 a 2012, retornando à superintendência em janeiro de 2017 e presidente da AMIPREM – Associação Mineira dos Institutos de Previdência Municipal do Estado de Minas Gerais de 2005 à 2012. Retornou à presidência em janeiro de 2019, diretor da ABIPEM – Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais, de 2005 até 2012, retornando como vice-presidente em janeiro de 2019 e membro titular do CONAPREV – Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios da Previdência Social, desde janeiro de 2019. 

O Diário entrou em contato com o Município de Uberlândia, que informou que André Luiz Goulart deverá responder pelos atos nas esferas competentes. "
A Prefeitura de Uberlândia reforça o compromisso da atuação em respeito às leis e lamenta os fatos com envolvimento do superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Uberlândia (Ipremu)", diz a nota.


O Diário também solicitou ao Ipremu um posicionamento sobre o ocorrido, mas não obteve retorno. 

André Goulart se posicionou sobre o assunto por meio de uma nota enviada ao Diário no fim da tarde. Confira na íntegra:

"Pela presente nota vimos esclarecer acontecimento, já de conhecimento público, que necessitam de informações adicionais para sua inteira compreensão. Rotineiramente aos fins de semanas vamos ao nosso sítio onde desempenhamos atividades de trabalho rural, lazer e convívio familiar. 

Neste domingo não fugimos à rotina e em sua tarde/noite após um dia de tranquilos momentos com nossos entes queridos, ao retornarmos para nossa residência fomos abordados por uma blitz na rodovia MG-455.  

Os policiais no cumprimento de seu dever, sobre o qual não tenho nada a opor, solicitaram a realização do teste de teor alcoólico, que foi feito espontaneamente e de boa fé, mesmo podendo recusá-lo. 

Tinha total certeza de que não haveria qualquer excesso, já que havia realmente ingerido produto alcoólico proveniente de duas latinhas de cerveja durante o almoço. 

Pelo tempo decorrido e pequena quantidade ingerida, além de meu estado de total normalidade, imaginei não haver qualquer resquício de teor alcoólico no organismo. 

Para minha surpresa em uma graduação que poderia ir ao limite de 34, atingiu 35. 

Infelizmente um pequeno excesso que apesar de não configurar qualquer embriaguez e estar com os sentidos plenamente normais ultrapassaram os limites legais.

Reconheci o erro e segui a recomendação dos policiais que me conduziram para prestação de esclarecimentos e adoção das ações pertinentes, sendo liberado após os registros necessários. 

Minha esposa que é abstemia e devidamente habilitada, estava em minha companhia e se eu  ou ela estivéssemos percebido qualquer sintoma de embriaguez, por menor que fosse, teria lhe dado a direção do veículo. 

Mesmo considerando as circunstâncias relatadas, me sinto abatido pela ocorrência e me desculpo com meus familiares e a sociedade pelo involuntário erro, que não trouxe qualquer consequência inoportuna a terceiros, que ficaram restritos à minha própria pessoa".  


*Reportagem atualizada às 12h41 e às 17h22 para acréscimo de informações

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