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09/05/2023 às 08h25min - Atualizada em 09/05/2023 às 08h25min

Mulher é presa após esfaquear o marido para se defender, em Uberlândia

Ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (8); homem morreu no local

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

Uma mulher de 22 anos foi presa na tarde desta segunda-feira (8), após esfaquear o próprio marido durante uma discussão do casal. O caso foi registrado no bairro Monte Hebron, em Uberlândia. O homem, de 37 anos, morreu no local.

Segundo a Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada pela própria mulher que cometeu o crime. Em depoimento, ela disse que após ser agredida pelo marido, utilizou uma faca para se defender e o acertou com um golpe. Ao perceber que o homem estava gravemente ferido, ela tentou reanimá-lo com massagem cardíaca no peito dele, mas sem sucesso.

A mulher disse ainda que eles moravam juntos há aproximadamente oito anos. Ela disse ainda que quando chegou em casa, o marido nervoso e começou a gritar. Em certo ponto, o rapaz teria começado a agredi-la com socos e, posteriormente, pegou uma barra de alumínio e lhe agrediu. Para se proteger, ela utilizou uma faca e desferiu o golpe na região do tórax. Ao ver que o marido estava ferido, acionou a Polícia.

A autora reportou aos militares também que não foi a primeira vez que ela foi agredida pelo marido, sendo que ele já havia sido preso por agressão contra ela em 2021. Algumas testemunhas relataram que o casal brigava constantemente e que já houve outros atos violentos do homem na mulher.

INQUÉRITO POLICIAL
O caso vai ser investigado pela Polícia Civil. Conforme relatado pelo delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, o que foi reportado é de que a mulher teria sido vítima de agressão antes de cometer o crime. Ela foi conduzida à Delegacia e prestou esclarecimentos sobre o ocorrido.

"Ela foi liberada após ser ouvida, posto que a voz de prisão em flagrante não foi ratificada. De qualquer forma, um inquérito policial foi instaurado com vistas a apurar de forma detalhada os fatos que ali se deram", disse.

Ainda de acordo com Marcos Tadeu, o conjunto de todas as oitivas foi decisivo para tratar o caso, inicialmente, como legítima defesa. "As entrevistas realizadas de forma informal e as oitivas demonstraram que a mulher era vítima constante de agressões, mas é importantíssimo ressaltar que tudo isso é obbjeto de apuração no inquérito policial. Só depois de concluído o inquérito é que nós teremos efetivamente o que se deu", relatou o delegado.



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