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26/12/2022 às 11h38min - Atualizada em 26/12/2022 às 11h38min

Sinalização alertará motoristas e pedestres para risco de enchentes na Rondon

Placa com sinais luminosos fará orientação na iminência de temporais em Uberlândia

REDAÇÃO I DIÁRIO DE UBERLÂNDIA

A Prefeitura anunciou, na última semana, novas ações de prevenção contra alagamentos causados por chuvas em Uberlândia. Entre as iniciativas está a instalação de uma sinalização luminosa que irá alertar motoristas e pedestres quando houver risco de enchentes na avenida Rondon Pacheco. A instalação da tecnologia estava prevista desde fevereiro, quando o Município anunciou um pacote de R$ 30 milhões para sanar problemas de enchentes na Rondon.
 
De acordo o Município, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) já implementou dez colunas com avisos semafóricos em pontos estratégicos da Rondon: cinco estão no sentido Teatro Municipal/Praia Clube e cinco no sentido Praia Clube/Teatro Municipal. Cada coluna receberá uma placa orientativa e dois sinais luminosos de LED (um vermelho e outro laranja).
 

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COMO VAI FUNCIONAR?
Um sinal laranja será aceso quando a situação for de alerta amarelo, para recomendar atenção a motoristas e pedestres.
 
Quando o sinal vermelho for ativado, a avenida estará sob alerta vermelho e, portanto, a saída da pista e imediações deve ser imediato, pois este será um indicativo de que há um alto risco de alagamento na Rondon.


 


ENCHENTES
Em janeiro deste ano, um temporal arrastou carros e deixou parte da avenida Rondon Pacheco destruída. A enchente também atingiu um hospital e um clube. Na época, as obras de recuperação da Rondon e de ruas adjacentes custaram mais de R$ 350 mil.
 
Em fevereiro, a Prefeitura anunciou um pacote de investimentos para melhorar a infraestrutura de drenagem da água da chuva. Na época, a previsão era que fosse feita uma aplicação de R$ 30 milhões em um novo projeto para evitar enchentes na avenida Rondon Pacheco.



 
 

Entre as ações, estava a construção de quatro represas de contenção na bacia do córrego Lagoinha e também 20 km de redes auxiliares e galerias para novas represas. O Município também anunciou a instalação de dissipadores de volume de drenagem nas represas e um sistema de monitoramento automatizado dentro das galerias da avenida Rondon Pacheco.
 
O estudo feito pelo Município à época mostrou que o problema com enchentes na avenida Rondon Pacheco ocorre devido à grande quantidade de água que chega da parte alta da cidade. O levantamento também listou dois córregos que direcionam o fluxo da água para a avenida, entre eles o Córrego Jataí, que tem a represa de contenção no Parque do Sabiá, e o Córrego Lagoinha, que tem a vazão natural e o deságue imediato na via.
 
“O projeto nos mostrou que temos que construir quatro represas ao longo do Córrego Lagoinha que inicia no bairro Santa Luzia e tem o deságue dele na avenida Rondon Pacheco, na altura da avenida Francisco Galassi, e na Avenida Nicomedes Alves dos Santos”, informou o secretário de Gestão Estratégica, Raphael Gonzaga Silveira.
 
As represas seriam construídas na avenida Jaime de Barros, rua Vasco Mascia, rua Saldanha Marinho e dentro do Parque de Exposições Camaru. A maior delas seria instalada na rua Saldanha Marinho, com capacidade de mais de 180 mil metros cúbicos de água. “Juntamente a construção dessa terceira represa, vamos subir a rua Saldanha Marinho cerca de 1,70 metro para forçar a construção desse reservatório para segurar mais água ainda”, disse o secretário.



 


Além das represas de contenção, havia a previsão para instalação de redes auxiliares, preservando a mata nativa, que poderiam reduzir o volume de água na Rondon Pacheco em casos de chuvas severas. A intenção é que a obra reduzisse ¼ deste volume.
 
O Diário de Uberlândia procurou a Prefeitura nesta segunda (26) questionando sobre o andamento das obras, anunciadas há 11 meses. O Município, no entanto, não disponibilizou informações sobre o assunto.
 
NOVAS ESTAÇÕES
Além da sinalização de alerta na Rondon, também foi anunciado um novo investimento de locação e instalação de novas estações meteorológicas, com valor aproximado de R$ 315 mil. O contrato, assinado com a empresa uberlandense Zeus Agrotech, vencedora da licitação realizada em novembro, prevê a substituição para atualização de 40 estações meteorológicas existentes na cidade e instalação de outras 32 novas (72 no total).
 
O acordo tem validade de 12 meses e contempla integração entre hardware e software, manutenção preventiva e corretiva, remanejamento e suporte técnico para operação dos equipamentos 24 horas por dia nos sete dias da semana, além de atualizações tecnológicas que se fizerem necessárias sem custo adicional.
 
Segundo a Prefeitura, os equipamentos permitem não só prever a ocorrência de chuvas, mas também coletar informações sobre temperatura, umidade relativa do ar, incidência de radiação solar, velocidade e direção do vento e pressão atmosférica. Ao todo, são três tipos de estações com painel solar e bateria.


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