O rompimento parcial de um reservatório de água na última semana, em uma propriedade rural privada em Uberlândia, trouxe impactos ambientais ao Rio Uberabinha e danos à vegetação em áreas de preservação. A informação foi divulgada pelo Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), que realizou um levantamento na região na última sexta (22).
Segundo o núcleo da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), cerca de 17 hectares de lavoura de milho e 33,81 hectares de área de preservação permanente foram atingidos pelo rompimento. Segundo o relatório, houve remoção de vegetação e exposição da argila do solo e o rio que percorre a cidade apresenta lama, com carreamento dos sedimentos para o curso d’água.
À produção do Diário, o Ministério Público Federal (MPF) confirmou que haverá uma reunião após a elaboração de laudos produzidos pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) e pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Entretanto, não há previsão de finalização dos documentos.
O reservatório fica localizado em uma propriedade particular a aproximadamente 40 km de Uberlândia. A situação vem sendo monitorada desde o acidente, no dia 18 de julho.
CAPTAÇÃO
Em nota, o Dmae afirmou que a produção e tratamento de água de Uberlândia está funcionando plenamente e, portanto, não há risco de desabastecimento na cidade. O comunicado diz que na captação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Sucupira, a turbidez chegou ao nível 520, com redução gradativa já constatada.
“Devido a isso, o Dmae manteve a operação da estação com produção de 500 litros por segundo e reforçou o sistema de abastecimento com a ETA Capim Branco”, disse a autarquia no comunicado, ressaltando ainda que não foram encontrados contaminantes químicos e que técnicos do órgão monitoram o leito do Rio Uberabinha.
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