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27/01/2022 às 13h50min - Atualizada em 27/01/2022 às 13h50min

Audiência de Pâmela Volp é cancelada após decisão do TJMG

Defesa da filha da ex-vereadora, Paula Volp, alegou que não teve acesso integral ao processo e que necessita de novo prazo para se manifestar

DA REDAÇÃO
Ex-parlamentar está presa desde o dia 8 de novembro | Foto: Aline Rezende/CMU
A audiência de instrução e julgamento da ex-vereadora de Uberlândia, Pâmela Volp, agendada para esta quinta-feira (27), foi cancelada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). 

Segundo informações do promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Thiago Ferraz, a defesa de Paula Volp, que também é acusada no mesmo processo em que Pâmela é ré, entrou com um pedido de habeas corpus na Justiça. 

O advogado de Paula Volp alegou que não teve acesso integral ao processo e que necessitava de nova abertura de prazo para se manifestar. O pedido foi indeferido pelo juiz, porém, em decisão liminar, o TJMG suspendeu a audiência. Ainda de acordo com o promotor, o próximo passo será aguardar a decisão do tribunal e prosseguir com o processo.


Pâmela Volp segue presa na Penitenciária Professor João Pimenta Da Veiga. Além do crime de extorsão qualificada, a ex-vereadora também responde por homicídio, latrocínio e moeda falsaA filha de Pâmela, Paula Volp, está detida desde o dia 8 de novembro de 2021.
 
OPERAÇÃO LIBERTAS
Volp é uma das investigadas na Operação Libertas, ação 
deflagrada no dia 8 de novembro em Uberlândia. A operação apura crimes de associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo. As investigações apontam a ex-vereadora Pâmela Volp como mandante dos crimes cometidos por um grupo criminoso. 
 
Além dos crimes já denunciados em desfavor de Volp, ela também está sendo investigada por chefiar uma rede de prostituição de travestis na cidade de Monza, na Itália. A Justiça vai investigar se há ligações com o crime de tráfico de pessoas.
 
Durante a operação, ainda foram presas a filha de Pâmela Volp, Paula Volp, e Lamar Bionda, também acusadas de envolvimento no esquema de exploração de travestis.
 
Paula Florentino, conhecida como Paula Coco, também foi denunciada na Operação Libertas por participar da associação criminosa de exploração sexual de travestis no estado de Santa Catarina.

*Matéria atualizada às 14h58 para ajuste de informação.

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