Espaço traz obras famosas de Tarsila do Amaral, Macielj Babinski, Alfredo Volpi | Araípedes Luz/Secom/PMU
A Casa Amarela, como é carinhosamente chamada a Casa da Cultura, foi construída na década de 1920 e reestruturada para receber e fomentar ainda mais projetos culturais, além de ser um expoente para artistas locais e mundiais. Com novos significados conferidos pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, o espaço está aberto à visitação mediante agendamento prévio. Estão expostas hoje no espaço obras como gravuras de Tarsila do Amaral, Macielj Babinski, Alfredo Volpi, Marcello Grassmann, Cícero Dias, do uberlandense Henrique Lemes e muitos outros.
Ao longo de um século, o prédio tombado em 1985 – quando se tornou Casa da Cultura – serviu para vários propósitos, passou por restaurações e adaptações que trouxeram à tona vários elementos originais, como a pintura das paredes, a madeira das janelas e portas, além de detalhes arquitetônicos significativos como os arcos e os alicerces de pedra. Em 2007, a edificação foi reaberta à comunidade. Na ocasião e novamente em 2018/2019, o espaço recebeu novas melhorias com trabalhos de restauração e pintura da Casa.
A diretora da Casa da Cultura, Ana Cláudia Costa de Souza Oliveira, destaca que os trabalhos permitiram muito mais que melhorias das condições físicas e estruturais. Em 2020, quando os setores administrativos foram para o Centro Municipal de Cultura, os espaços do Piso Inferior da Casa da Cultura, por exemplo, ganharam novas funcionalidades.
“Tivemos o desafio de ressignificar esses espaços e trazer aos visitantes, a experiência de conhecer a história da Casa através deles. Com a exposição do acervo, buscamos oferecer ao público a oportunidade de conhecer de perto obras de artistas locais e de diversos países, alguns renomados mundialmente. A casa está toda adaptada para instigar os visitantes a explorar cada espaço, pois do teto até o chão temos coisas para serem vistas”, afirmou.
A Casa da Cultura foi construída entre 1920 e 1922 pelo Coronel Eduardo Marquez. O projeto arquitetônico foi inspirado em um palacete que o Coronel viu e se encantou durante visita a São Paulo. O projeto foi elaborado pelo engenheiro Fernando Paes Lemes, enquanto a construção ficou a cargo do empreendedor Américo Zardo.
MEMÓRIA NO PORÃO No piso inferior, a Sala do Projetor dará as boas-vindas com a imponência de um exemplar de fabricação alemã da década de 1940, em exibição na Casa desde 2007. Na parede, informações técnicas e histórias dos cinemas da cidade ao longo das décadas. Também nesta sala, os visitantes poderão conferir o vídeo do Sr. Messias, que já trabalhou em vários cinemas da cidade, com um depoimento cheio de histórias e ensinando como ele operava o projetor.
FUNCIONAMENTO E AGENDAMENTO: Endereço: Praça Coronel Carneiro, 89, bairro Fundinho Telefones para agendamento: (34) 3255-8252 – segunda a sexta-feira de 12h às 18h Visitas: As visitas agendadas são de segunda à sexta-feira de 13h às 17h E-mail: [email protected]