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30/06/2020 às 09h08min - Atualizada em 30/06/2020 às 09h08min

Pós-graduação da UFU retomará atividades com aulas remotas

Decisão foi aprovada na noite desta segunda-feira (29); aulas online serão iniciadas a partir de 11 de agosto

DHIEGO BORGES
Conselho definiu que aulas no novo regime começam em agosto na UFU | Foto: Marco Cavalcanti
O Conselho de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) decidiu, na noite desta segunda-feira (29), que seguirá com as atividades de pesquisa e extensão de forma remota. A medida foi aprovada por 46 votos favoráveis, três contrários e uma abstenção. A previsão é que as aulas sejam retomadas online a partir de 11 agosto com término do ano letivo em 14 de dezembro para a Pós-graduação. 

O modelo deve seguir as diretrizes anunciadas previamente para os cursos de graduação, conforme adiantou o reitor Valder Steffen Júnior, em entrevista ao Diário na última sexta-feira (26). De acordo com o reitor, foi uma decisão importante para a comunidade universitária. 

“Tivemos uma aprovação por ampla maioria do Conselho e ficou definida a retomada das atividades. Vamos garantir matrículas de novos alunos e todas as questões importantes para o andamento da pós-graduação na universidade”, destacou Valder Steffen.

Também ficou definida a criação do Auxílio de Inclusão Digital, com o objetivo de subsidiar a contratação de pacote de dados de internet para o acompanhamento de atividades acadêmicas à distância. O benefício deve ser concedido prioritariamente aos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O valor do auxílio, no entanto, não foi informado.  

Nos próximos dias, o Conselho de Graduação da Universidade deve se reunir novamente para tomar uma decisão final sobre a possibilidade da retomada das aulas no formato à distância também nos cursos de graduação. A proposta, segundo Valder, está sendo avaliada junto aos colegiados e unidades acadêmicas da UFU. 

Segundo o que adiantou o reitor, a adesão ao ensino EAD tanto nos cursos de graduação como na pós-graduação será facultativa. A princípio, apenas algumas disciplinas serão disponibilizadas à distância, considerando que a existência de matérias práticas que necessitam de trabalho de campo e uso de laboratórios, neste momento com uso impossibilitado por conta da pandemia. Essas disciplinas devem ser remanejadas para quando houver o retorno das atividades presenciais, ainda sem previsão. 

Os estudantes terão a liberdade de optar pela continuidade das atividades à distância. No caso dos cursos de graduação, segundo Valder Steffen, caso a proposta seja aceita pela comunidade acadêmica, a previsão é que as aulas remotas dos cursos de graduação sejam iniciadas em agosto, com término do ano letivo em dezembro. 

Sem previsão para o retorno das atividades presenciais, a Universidade desenvolveu um plano com ações de transição. O documento contextualiza a atuação da UFU no período de pandemia e os resultados de uma pesquisa de monitoramento da Covid-19, realizada junto à comunidade universitária.

A pesquisa foi realizada entre maio e junho com estudantes, professores e servidores técnicos-administrativos e contou com 13.714 participantes. Foram levantados dados relacionados à faixa econômica e etária, integração em grupo familiar em risco e possibilidade de acesso remoto dos estudantes. As informações serão consideradas para a tomada de decisões da Universidade. 

O planejamento foi definido com as seguintes etapas:

 
  • Fase 1 - Ações Remotas Emergenciais: de curto prazo, cujo objetivo é definir as diretrizes de atuação de forma remota; 
  • Fase 2 - Ações híbridas (entre o remoto e o presencial): de médio prazo, em que serão definidas atividades acadêmicas e administrativas que serão remotas ou presenciais;
  • Fase 3 - Ações presenciais: etapa de consolidação com o retorno das atividades presenciais e respeitando as orientações das autoridades sanitárias

Em entrevista ao Diário, o reitor adiantou que não há previsão para retorno das aulas presenciais neste ano. A princípio, a Universidade deve adotar o ensino híbrido, com limitações de acesso, tempo de permanência e proximidade física entre estudantes, servidores e colaboradores; medidas distanciamento e inibição do contato físico; utilização de equipamentos de proteção individual, como máscaras e viseiras, entre outros, se necessário.

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